Campeonato
de Arrancada
Reportagem
Lorena Nogaroli e Claudio Stringari
Central Press |
Em
quase todas as categorias os carros passaram dos 200 Km/h
no ¼ de milha (402,25 metros) de reta. |
Os
carros não são equipados apenas com motores potentes, mas com
os itens de segurança mais modernos do mundo. Os pilotos usam
capacete, macacão anti-chamas, cinto de cinco pontas, além do
veículo ser totalmente preparado para transformar o habitáculo
numa célula de sobrevivência. Também existem extintores de incêndio
dentro do habitáculo e outros direcionados ao motor. Na categoria
dragster, a preocupação com segurança é ainda maior. Os braços
do piloto são amarrados para que ele não seja arremessado para
fora do carro, em caso de acidente. Para diminuir ainda mais o
risco, o chassi dos protótipos é feito de cromo-molibdênio, material
resistente e flexível.
Outro
ponto interessante é que as corridas não acontecem em dia de chuva,
quando o risco de acidente é maior, devido à falta de aderência
da pista. Para se ter uma idéia, alguns carros chegam a 400 km/h
na reta do Autódromo Internacional de Curitiba. Com chuva, fica
praticamnete impossível parar os carros, que utilizam até pára-quedas
na frenagem.
A
largada numa prova de Arrancada é dividida em três partes:
1.
Preparação
2.
Alinhamento
3.
Aceleração
Na
preparação, os carros se alinham dois a dois, após verificação
da pista, onde se verifica se não há carros parados na área
de escape, detritos espalhados pela pista ou líquidos provenientes
de quebras de motores.
No
alinhamento, o piloto faz o burn out (aquecimento dos pneus, para
aumentar a aderência). Depois disso, os carros se alinham ao lado
do "pinheirinho" para a largada. Por último, acontece a aceleração,
onde alguns pilotos, como os da categoria Top Fuel, chegam a receber
o impacto equivalente a sete vezes a aceleração da gravidade.
Alguns carros, equipados com motor 6000 hp, chegam a atingir 530
km/h em 4,4 segundos. |