Histórias & Estórias-

Entre estórias e histórias

Queridos amigos, voltei!!!

Quanto tempo, né? Muito! Não posso ficar mais tanto tempo sem escrever aqui. Por que sinto isto? Pelo imenso carinho que volta e meia recebo em comentários sobre esta coluna, na rua, em reuniões com amigos e as vezes até nos vários e-mails que pessoas que nem conheço, mas que de alguma forma leram algo por aqui sobre o Aloysio, ou melhor ainda, do automobilismo do Paraná, contado desta forma mais pra desleixada do que organizada.

Ultimamente tenho trabalhado muito no meu oficio de representante comercial. Tentei algumas experiências no automobilismo, todas entendo que frustradas e curtas, porém, sem gerar nenhum trauma.

Nos últimos dias, falando com os amigos de sempre, me senti motivado a contar aqui em capítulos as historias que vivi nos meus anos como piloto free lance ou um pouco mais que isto. O resultado desta decisão eu convido vocês a acompanharem por aqui, no MOTOR ON LINE.

Vou separar os capítulos pelos anos que vivi neste meio. O primeiro mando daqui alguns dias: vou escrever sobre meu primeiro ano no esporte, em 1983 (tô véio e acho que o Luc Monteiro era bebê de colo), quando eu tinha 15 anos e em um momento de insanidade total troquei escondido de meus pais uma espingarda 22 um aparelho de som K7 por um kart com platinado que era do Carlos Beux (primo no Miguel Beux, ambos entre aqueles que classifico sem medo de "amigos para sempre"). Pela forma que vou colocar aqui, a historia fica com cara de que nunca dará certo, mas terminou bem melhor e com lances que sobre todos os aspectos me fizeram crescer como ser humano e ver o quanto o esporte é importante na vida de uma pessoa. Mas isto fica para as próximas matérias.

Dos muitos amigos que o automobilismo me trouxe, o Ruy Chemin, Miguel Beux , Gastão Weigerth e Sergio Moraz sempre ficaram por perto de minha vida pós piloto. O Ruy e Miguel são amigos desde 7 anos de idade (antes do Aloysio piloto). Gastão e Sergio vieram depois. Gastão como concorrente a ser batido. Não sei como, a admiração e respeito mútuo em um dado momento extrapolou as pistas para vida pessoal e pra mim a amizade dele me faz um bem danado, o que acredito que será sempre assim. Mas, tem uma pessoa que sempre tive um carinho especial que andava com saudades de suas conversas sempre inteligentes. Me refiro ao Flavio Trindade, que fazia 7 anos que não o via.

Tudo aconteceu em uma manhã de alguma terça feira do ano passado, estava eu atravessando a rua para ir tomar um café em frente a meu escritório quando vejo o polaco pra lá de gente boa: Tadeu Kowalzuck. Abraço carinhoso, breve bate papo... como anda a vida de cada um... e um convite do Tadeu pra ir tomar uma cerveja no "happy hour" que os amigos da antiga fazem ali perto, quase que no mesmo bairro. "Como assim?", pergunto eu. "Quem tem ido lá?", Tadeu me diz: "eu , Borba , Flavinho Trindade , que voltou de São Paulo e está de volta por Curitiba, pessoal em geral...". Agradeci e disse que logo iria sim, tomar uma gelada e matar a saudade. No mesmo dia, sai mais cedo do "trampo", pedi a Malu guentar nossos compromissos nobres e pegar as meninas no colégio e, lá fui eu, ver minha turma a tempos esquecida.

Como é bom ver pessoas que gostamos. Além do Flávio e do Tadeu estavam também o Borba e o Fiorese. O Flávio de cara pediu desculpas e disse que já estava indo mas que ficaria um pouco comigo pra colocar conversar em dia. Já era bem tarde e lá estávamos nos tomando mais um vinho, branco e bem gelado, com gostamos. Tempo mais do que suficientes para me contar sobre o livro Objetivo Definido, de suas memórias no automobilismo, o que me serviu de motivação para o que vem aí no MOTOR ON LINE. O livro pode ser adquirido nas Livrarias Curitiba (www.livrariascuritiba.com.br).

No meio das conversas como é meu costume adoro lembrar dos amigos e comecei a ligar para alguns . A primeira vítima foi o Luc Monteiro, depois o Ruy, o Gastão (claro) e por fim até um tal Beto Richa, que por méritos hoje é governador de nosso estado, mas que pra nós sempre vai ser o Beto piloto, gente boa, rápido nas pistas e que sobretudo do nosso ponto de vista, sempre humilde. Todas as conversas em tons agradáveis e carinhosos.

Um dia uma pessoa que igualmente tenho uma grande admiração, chamada Walmor Weiss, me disse: "amigo é como o sol, não precisamos ver todos os dias pra saber que ele existe". Você está certo "véio animal"!!!

Amigos, na próxima vez contarei como era o ano de 1983 no automobilismo, no meu ponto de vista, tanto atrás do volante como nos bastidores.

Abração em todos,

Aloysio Ludwig Neto

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