Transparaná-

Segundo dia exigiu muita habilidade na pilotagem

Reportagem: MOTOR ON LINE
Fotos: Raul Friedmann

Não faltaram derrapagens, algumas raspadas nos barrancos e até mesmo capotagens.

Como no final da tarde de ontem, o percurso desta terça-feira continuou muito escorregadio, mas o caminho por meio de plantações começou a mesclar-se com trilhas estreitas e relevo bem mais difícil e acidentado. Segundo as equipes, o piso estava ainda mais escorregadio que ontem. Não faltaram derrapagens, algumas raspadas nos barrancos e até mesmo capotagens. Pelo menos 3 veículos ficaram com as rodas para cima, sendo um deles o veículo da organização da prova que levava a equipe de reportagem da Rede Paranaense de Comunicação (RPC). No final, tudo não passou de um grande susto. "Viemos aqui atrás de notícias e acabamos virando a notícia", riu o repórter da RPC.

A ordem de largada para o dia de hoje foi novamente sorteada, o que gerou alguns protestos. "A dupla que estava na nossa frente não tinha muita experiência, e como a trilha era estreita demoramos muito para conseguir ultrapassar. Com isso acabamos perdendo um tempo precioso", disse Henrique Petzinger que tem como navegador o filho Augusto. Já o experiente piloto Marco Lehmkuhl, que tem em seu currículo diversos títulos nacionais e sul-americanos, discorda e mostra outro ponto de vista: "o sorteio é interessante principalmente se aliado a um piso escorregadio, por isso, torço para que chova mais. Em terrenos com pouca aderência vale muito mais a habilidade dos pilotos do que a potência do motor. Isso permite que equipes com orçamentos menores e carros não tão potentes tenham as mesmas chances". Este ano, Marco está participando da organização. "Quando caiu aquela chuva ontem fiquei com a maior vontade de estar ali disputando, curtindo o carro derrapar. Mas estar do outro lado, participando da organização, abre os horizontes. A maioria dos pilotos não tem idéia da complexidade que é organizar uma prova desse porte", destacou.

A etapa de hoje teve mais de 11 horas de duração e mais de 350 km de trilhas. O piloto Flávio Trento que é da cidade de Laranjeiras do Sul, por onde passou a prova no meio do dia, disse que conhecer bem a região não foi o suficiente. "As médias de velocidade eram quase o dobro das que eu estava acostumado a passar por aqui", comenta.

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