Os
veteranos Jeeps seguem sem nenhuma "baixa"
Reportagem:
MOTOR ON LINE
Fotos: Paulo Valente
|
Os
velhos Jeeps Willys e Ford que competem em categoria específica
conseguem terminar a penúltima etapa com todos os
competidores.
|
Os
competidores da categoria Jeep mostraram que podem enfrentar da
mesma forma os mesmos obstáculos que os veículos
mais modernos e potentes, apenas com velocidades menores. A dupla
Luiz Fontana e Joel Kravichenko diz que foi fantástico
redescubrir o Jeep. "Já participei de outras edições
do Transparaná com diversos veículos, inclusive
com uma pick-up, mas com o Jeep o off-road é mais rústico,
mais próximo das origens. Esse Transparaná está
excelente e a idéia de uma categoria só para Jeep's
foi ótima", destaca Fontana que também
é um veterano do Transparaná tendo participado de
todas as 8 edições anteriores.
Este
ano 2 protótipos competem na categoria Sênior: um
Renault 1951 com motor F-250 e câmbio de caminhão
Volkswagen, o qual já tinha participado da edição
anterior da prova. Para este ano, a dupla Vanderley Lanzini /
Júlio Bochio, de Terra Roxa, trocou toda a suspensão.
Outro veículo que sem dúvida causa espanto e curiosidade
é um Chevette off-road da dupla Abrilino Fross / Juliano
Fross (pai e filho respectivamente). Entretanto, toda a mecânica
e suspensão é da pick-up Hilux da Toyota.
O
Transparaná deste ano caracterizou-se por um número
significativo de competidores de outros estados. "A prova
é muito boa, desafiadora e com muita adrenalina. É
uma prova que valoriza a estratégia do piloto. Se a pilotagem
não for com cautela quebra-se o carro quase todo dia",
comenta a dupla Carlos Isaias / Kleber Schultz, de Jaraguá
do Sul (SC).
Depois
de passar por Porto Amazonas, a prova teve um grau de dificuldade
bem maior por conta das erosões e relevo muito acidentado
da Serra de São Luís do Purunã, já
próximo a Curitiba. Pela manhã uma ponte de madeira
com quase 6 metros de altura conferiu uma emoção
extra aos pilotos.
Mas
inusitado mesmo foi o encontro que a dupla Marcos Levi Pacheco
/ Fábio Bernardi, do jipe 21 de Niterói (RJ), tevem
com abelhas. A dupla teve que abandonar o jipe e foram socorridos
pelo jipe 69 da "família Java" (pai, mãe
e filha que participam com um jipe Javali) que também acabou
levando algumas picadas. A organização do Transparaná
teve que resgatar o jipe usando roupas de apicultor. Depois de
medicados no hospital de Campo Largo, todos foram liberados. "O
Marcos e o Fábio são a dupla mais melada do pedaço",
brincou a organização com a chegada deles.
O
clima na chegada desta quinta-feira era de festa, uma prévia
do que será amanhã em Praia de Leste. Depois
de passar por Morretes, os competidores chegarão por volta
das 18:00 hs no litoral. Vale a pena conferir de perto a festa
da chegada. Pela garra dos competidores que improvisam, consertam
os seus veículos e fazem de tudo para não desistir,
a expectativa é de que quase todos os veículos cheguem
ao litoral, nem que sejam rebocados como já aconteceu em
outras edições do Transparaná. A última
etapa deve ser
a mais difícil pelas condições do terreno
na região da Serra do Mar.
|