Segundo
dia exigiu tudo da suspensão dos veículos
Reportagem:
Luiz Augusto Pelisson
MOTOR ON LINE
Fotos: MOTOR ON LINE
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Depois
de cruzar extensos canaviais e plantações
de soja, a prova apresentou novos desafios com degraus,
erosões e rios na parte da tarde.
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O
dia começou por trechos com paisagens idênticas às
do dia de ontem: extensos canaviais e plantações
de soja. Mas à tarde os desafios já foram outros:
trilhas mais fechadas e algumas travessias por dentro de rios.
Os degraus e curvas de nível continuaram a exigir o máximo
da suspensão dos veículos. A dupla Adelcio Souza
Coelho / Rafael Pereira Rodrigues perdeu até amortecedor
e mola pelo caminho. Eles competem com o protótipo número
38, um 4x4 com carroceria de calhambeque e que tem um bem-humorado
pé de borracha para fora do porta-malas. "É
proibido levar o mecânico no porta-malas", bricou
Isaac, membro da organização da prova. "Acho
que vou ter que ter dois mecânicos no porta-malas, pois
já deixei uns pedaços do carro pelo caminho hoje",
comentou Adelcio ao voltar para pegar a mola com Isaac.
Em
Jaguapitã, onde a prova passou no meio-dia, as equipes
motaram um verdadeiro pit stop de dar inveja à equipes
como a Ferrari. Mecânicos com chaves de rodas na mão
aguardavam a chegada dos carros, prontos para a troca de pneus.
À noite em Cornélio Procópio a rua lateral
à praça onde os veículos chegaram transformou-se
numa verdadeira oficina à ceu aberto. Houve equipe que
até retirou e abriu o motor do carro para reparos, uma
operação que leva algum tempo e que 4 ou 5 mecânicos
executaram em poucos minutos.
Navegadores
tiveram muito mais trabalho hoje. As bifurcações
e "laços" (trechos em círculo, que retornam
ao mesmo ponto para depois o piloto seguir em outra direção)
exigiram uma navegação precisa.
O
10º Transparaná tem patrocínio de Dpaschoal
/ Godyear e apoio da RPC (Rede Paranaense de Comunicação),
Paraná Turismo, Totem, Gráfica Padrão e Revista
4x4&Cia.
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