Para
a alegria dos jipeiros havia muita lama!
Reportagem:
Luiz Augusto Pelisson
MOTOR ON LINE
Fotos: Paulo Valente
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Um
atoleiro fez várias duplas perderem minutos preciosos,
mas nem por isso eles estavam preocupados.
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Depois
de cruzar os campos em regiões planas entre Castro e Ponta
Grossa, a prova desceu nesta quinta-feira a Serra de São
Luís do Purunã. Agora com um relevo bem mais acidentado,
com obstáculos que exigem cada vez mais técnica,
é preciso ter estratégia para não quebrar
o carro. "Os jipes foram exigidos no seu limite. O desgaste
é grande e depois de 5 dias de prova cair com força
numa erosão pode quebrar a suspensão. Então
é preciso ter calma, mesmo que isso signifique sair do
tempo da prova. É melhor do que ficar pelo caminho. Hoje
a prova foi muito mais para o piloto do que para o navegador",
ensinou Renato Napoli que ocupa a 6ª posição
da categoria Sênior.
O
primeiro grande desafio do dia foi um extenso atoleiro. Vários
veículos ficaram presos na lama mesmo usando tração
4x4. Então, pilotos e navegadores de diversas equipes começaram
a ajudarem-se uns aos outros para desatolarem os seus veículos.
Esse companherismo é uma característica ímpar
do Transparaná. Apesar de toda competitividade, o clima
da prova é sempre positivo.
Entre
os competidores da categoria Sênior, pai e filha dividem
o "cockpit" de um jipe Javali como piloto e navegadora
respectivamente. Daí o apelido de Família Java para
a equipe. "Perdemos mais de uma hora no atoleiro e tivemos
que acelar para tentar tirar o atraso. Coincidentemente, pouco
depois, também tivemos problema de freio em uma das rodas.
Isolei essa roda mas ela complicou nossa situação
nas erosões e acabamos capotando", declarou o
pai e piloto Gilmar Garcia. "Já estou acostumada",
ironiza Gislaine Garcia, filha e navegadora. "Este é
o quarto Tranparaná que capotamos", sorri Gislaine.
A
etapa da tarde não deixou por menos. O grande desafio foi
uma longa subida muito lisa e com pedras. Várias equipes
não conseguiram subir e tiveram que ser rebocadas com o
guincho de um veículo da organização do Transparaná.
Nesta
sexta-feira a prova chega ao seu destino, no litoral paranaense.
As etapas são consideradas as mais difíceis.
O
10º Transparaná tem patrocínio de Dpaschoal
/ Godyear e apoio da RPC (Rede Paranaense de Comunicação),
Paraná Turismo, Totem, Gráfica Padrão e Revista
4x4&Cia.
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