Atoleiro e travessia do rio Cantagalo na 3ª e 4ª etapas

A competição continuou acirrada no segundo dia de provas do Transparaná. A chuva deu uma trégua, mas ainda havia muita lama pelo caminho. No início da 3ª etapa, os competidores tiveram que enfrentar uma descida que além da lama era cheia de pedras. O local é conhecido como "Rocinha" e fica localizado no município de Guaraniaçú. Quando chove, poucos se atrevem a passar por lá. Ao vencer este desafio, as equipes faziam uma verdadeira festa, demonstrando que a prova estava realmente "do jeito que jipeiro gosta". Com os solavancos, um dos jipes chegou a perder uma janela, que por sorte caiu na lama e não quebrou.

A 4ª etapa teve início em Laranjeiras do Sul e logo no começo os competidores tiveram uma agradável surpresa: a travessia do rio Cantagalo. A correnteza estava forte e havia muitas pedras, porém, como o rio estava com o nível baixo, todas as equipes atravessaram sem maiores dificuldades. Poucos previlegiados tiveram a chance de ver de perto a travessia. Moradores da região e organizadores da prova acompanharam a passagem dos veículos.

Os competidores seguiram pelas trilhas rumo a Guarapuava. Cerca de 5 veículos tiveram problemas mecânicos ou com os pneus. Nem a equipe médica que acompanha a prova escapou. Uma roda quebrada os obrigou a voltar até Cascavel para consertar. Só então puderam retornar à trilha. O desgaste dos carros ao longo da prova é mais um fator a ser administrado pelas equipes, onde a resistência de máquinas, pilotos e navegadores é posta à prova a todo instante.

A chegada em Guarapuava, ao contrário de Cascavel, foi com sol e calor. O público que compareceu pode ver os veículos chegarem cobertos de barro. Amanhã os competidores irão passar por um dos cenários mais bonitos da prova: o Salto São Francisco em Prudentópolis. O percurso do dia encerra na cidade de Castro.

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