Fábio Ebrahim foi para a largada, partindo da sexta posição do grid e desde o início passou a imprimir ritmo forte de corrida, ganhando duas posições na primeira volta. Com 16 voltas era o terceiro colocado e com 34 voltas completadas assumiu o segundo lugar na Geral e na categoria P1. Durante o seu "stint", Fábio ganhou cinco posições, passou por dois Safety Car e com 41 voltas de prova, foi para os boxes para a primeira troca de pilotos e reabastecimento.

Wagner Ebrahim assumiu o comando do Ginetta G58, retornando à pista na quinta colocação. Na 43.ª volta, assumiu a terceira posição e na 45.ª passagem já era o segundo colocado novamente, onde se manteve tranquilo por algum tempo, administrando a sua corrida. Mas infelizmente, na 63.ª volta, o Ginetta G58 entrou em modo de segurança e apagou na pista. Wagner esperou o carro reiniciar e foi para os boxes verificar se havia mais algum dano. Retornou à pista em sétimo lugar e em corrida de recuperação ganhou duas posições, onde se manteve até passar o carro para Fábio novamente, na 78ª volta.

O piloto Fábio Ebrahim foi para seu segundo "stint" e mesmo com problemas de rendimento, manteve o Ginetta G58 na 5.ª posição na Geral e 2.º na categoria P1. Conseguiu administrar bem a sua posição, já que não conseguia acompanhar o ritmo dos líderes, se manteve no segundo lugar da sua categoria, até a volta 125, quando foi para os boxes para a troca de pilotos e reabastecimento, mas o carro já vinha perdendo rendimento.

Wagner Ebrahim foi para o "stint" final com objetivo de levar o Ginetta G58 até a bandeirada final e garantir o segundo lugar na categoria, pois com os problemas enfrentados, já estariam no lucro, com 50% da potência do motor. Recebeu a bandeirada final em oitavo lugar na Geral e em segundo lugar da categoria P1. "Foi uma corrida de superação para eu, o Wagner e todos na equipe. Mas administramos os problemas e conquistamos o segundo lugar na P1", declarou Fábio Ebrahim. "Eu achava que essa corrida não seria fácil, mas não esperava tanta dificuldade. Mas o importante é que pontuamos em segundo na nossa categoria. Só que dessa vez sabemos o que aconteceu e como resolver para a próxima corrida em Santa Cruz do Sul", concluiu Wagner Ebrahim.

Após quatro horas de prova e 162 voltas completadas, os 10 primeiros da 2.ª etapa da Imperial Endurance Brasil 2020 foram:

1.º) Pedro Queirolo / David Muffato (P1 - AJR), 162 voltas em 3h59min59s071;
2.º) Xandinho Negrão / André Negrão (GT3 – Mercedes-AMG), a 1 volta;
3.º) Sérgio Ribas / Guilherme Ribas (GT3L – Aston Martin), a 4 voltas;
4.º) Marcel Visconde / Ricardo Maurício (GT3 - Porsche 911), a 6 voltas;
5.º) Ricardo Mendes / Tom Filho / Marcelo Muller (GT3L – Ferrari 155), a 6 volta;
6.º) Leonardo Sanchez / Átila Abreu (GT4 – Mercedes), a 6 voltas;
7.º) Alexandre Auler / Guilherme Salas (GT4 – Mercedes), a 6 voltas;
8.º) Wagner Ebrahim / Fábio Ebrahim (P1 – Ginetta G58), a 7 voltas;
9.º) Carlos Antunes / Yuri Antunes (P3 - MRX), a 12 voltas; e
10.º) Ricardo Haag / Mário Marcondes (P3 - MRX), a 12 voltas.

A 3.ª etapa da Império Endurance Brasil está marcada para o dia 3 de outubro, com as Quatro Horas de Santa Cruz do Sul (RS).