"Estou com um problema que ainda não sabemos onde é, se é motor, se é turbo, se é sensor. Meu torque é muito fraco: o carro sai tremendo, não sai limpo. Estamos trabalhando junto da categoria e da fabricante do motor para checar onde está o problema. Demorou um pouco para pegar o ritmo durante a prova, mas depois ficou bom. Nisso, demos um passo adiante, porque melhoramos o equilíbrio do carro em relação a ontem", afirmou o piloto brasileiro de 23 anos.

Depois se chegar a se colocar na disputa por pontos no sábado e ainda ser indevidamente punido por ter supostamente desrespeitado a regra do Safety Car – penalização que foi revogada depois da corrida -, a estratégia da Campos Racing não funcionou no domingo. Quando o italiano Lucca Ghiotto saiu da pista na curva San Donato, a primeira da pista, a direção de prova instaurou o Safety Car Virtual.

Quando o veículo de remoção dos carros foi colocado na brita para retirar o Dallara de Ghiotto, algumas equipes imaginaram que, a exemplo do sábado, o Safety Car entraria na pista. Assim, muitos pilotos foram chamados aos boxes para trocar pneus – Samaia entre eles. Entretanto, a direção de prova continuou com o Safety Car Virtual.

"A decisão foi errada. Eu queria continuar na pista, mas a equipe chamou e acabou não sendo a melhor pedida. Agora é torcer para que estes problemas sejam solucionados para as próximas etapas", concluiu.

A próxima etapa da Fórmula 2, a décima da temporada 2020, acontece em duas semanas, de 24 a 26 de setembro em Sochi, na Rússia.