"O resultado do prólogo foi bom para o nosso início. Os dois carros que estão largando na minha frente também são rápidos, então provavelmente na quilometragem que terá a especial amanhã ninguém alcança ninguém. E por outro lado, o fato de não abrirmos o primeiro trecho do rali talvez nos dê chance de ter um visual deles e um controle do que está acontecendo. Está ótimo o terceiro lugar e na verdade foi um shakedown para mim no carro. O rally começa na verdade amanhã", diz Guiga, que é patrocinado por BR Distribuidora com a marca Lubrax, iCarros, XP Investimentos, Mitsubishi Motors, Fairfax Seguradora, Protune, Dacar Motorsports e W.Truffi Blindados.

O navegador Youssef Haddad estará mais uma vez ao lado de Guiga no Sertões. Campeão ao lado de Spinelli em 2003, 2004, 2010, 2011 e 2014 (em três deles como navegador e em dois como engenheiro-chefe do carro), Youssef acredita que largar em terceiro pode ser até mais produtivo do que partir da primeira colocação.

"Tem radares longos amanhã, então como você tem médias no radar, você consegue andar mais no limite, se aproximar e cronometrar o carro que está na sua frente. Então tendo dois concorrentes diretos na nossa frente, isso acaba nos ajudando a entender o ritmo deles e ainda tentar reagir dentro da especial. Quando você larga em primeiro, você não tem a menor ideia de como os seus concorrentes estão andando. Então tem a vantagem sim de largar em primeiro, mas largar em terceiro está longe de ser uma posição ruim. Ainda mais largando atrás de dois carros muito rápidos", diz Youssef.

Por conta também dos protocolos de segurança contra a covid-19, o Sertões também contará com um sistema de bolhas para evitar aglomerações e interação com a população local das cidades. Com a largada neste sábado no Velocitta, o Sertões parte rumo ao Distrito Federal ainda no mesmo dia, cruzando também por Minas Gerais. A chegada será no dia 7 de novembro em Barreirinhas, no Maranhão.