"A Audi conseguiu produzir um conjunto de tração, o powertrain, mais leve e mais eficiente. E vamos colocá-lo à prova na prática em Valência", destaca Di Grassi. "Por exemplo, a economia de peso com o inversor foi de 35kg, somente isso já é um enorme ganho em termos de engenharia. O sistema elétrico-eletrônico na Fórmula E é muito importante e determina grande parte do que o carro será capaz de fazer", finalizou Di Grassi.

Eficiência

Para chegar ao melhor resultado, a equipe Audi Sport investiu muito em testes que levaram o novo powertrain ao limite em todas as condições possíveis. "Os engenheiros chegaram a números muito expressivos. O powertrain atingiu um índice de eficiência de 95%. Se você considerar o inversor sozinho, o índice é de 97%. Isso mostra não apenas que os motores elétricos são muito promissores em termos de uso em veículos, de corrida ou de rua, mas também é um sinal que a Audi novamente está utilizando muito bem a oportunidade de desenvolvimento oferecida pelo ambiente da Fórmula E. Se você comparar esse motor com um motor a combustão que entregue a mesma potência de 250 kW, nossa eficiência é praticamente o dobro", avalia o piloto brasileiro.