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F-1: Di Grassi diz que GP do Brasil não precisa de dinheiro do contribuinte
Reportagem: Rodolpho Siqueira
BestPR Comunicação
Após a suspensão do contrato com a categoria, piloto pondera que mercado é grande o suficiente para dispensar fundos públicos.

Após a recente suspensão do contrato entre a Prefeitura de São Paulo e a organização do GP do Brasil, que visava a realização da prova já em 2021 em Interlagos, o piloto Lucas Di Grassi avaliou a medida em sua conta no Tweeter. Para Lucas, o mercado brasileiro é grande e não é necessária a utilização de dinheiro público no evento.

"Apesar do bom retorno sobre o investimento da Fórmula 1 em Interlagos, eu realmente acho que as negociações poderiam ser muito melhores", opinou o campeão mundial da Fórmula E e ex-piloto de F-1. "O Brasil é um dos maiores mercados para a Fórmula 1. Não precisamos usar o dinheiro do contribuinte para fazer acontecer a corrida", finalizou.

Fórmula E

Di Grassi tem se posicionado contra a utilização de verba pública em eventos, inclusive para a realização da corrida de Fórmula E no Brasil, apesar de Lucas ser o principal embaixador da categoria. "O mais importante que precisamos fazer e verificar é que as categorias se interessem por São Paulo, em fazer os eventos, mas sem utilização de dinheiro público. A cidade tem outras prioridades estruturais, saúde, educação", disse ele em 2018, quando o próprio Lucas tentava viabilizar uma etapa da Fórmula E no Brasil.

O atual contrato da Fórmula 1 com São Paulo tem o valor de R$ 100 milhões e foi suspenso devido a uma ação popular movida pelo vereador Rubinho Nunes, do Patriotas, por supostamente ter sido realizado sem licitação, de acordo com uma notícia veiculada pela CNN. Segundo a reportagem, o juiz Emilio Migliato Neto, da 7ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, acolheu a reivindicação. O GP do Brasil de Fórmula 1 está agendado para o dia sete de novembro, em Interlagos.

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