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Stock Car: pilotos e chefes de equipe da Shell aprovam novidades 2021
Reportagem: Luis Ferrari
Foto: José Mário Dias
Categoria anunciou 12 rodadas duplas "nonstop", pontos para o pole, ampliação dos descartes e manutenção do lastro de sucesso.

Principal categoria do esporte a motor no Brasil, a Stock Car anunciou na manhã desta segunda-feira (22 de março) seu pacote desportivo para a temporada 2021, ano que promete ser o mais profissional e competitivo nas mais de quatro décadas de história do evento.

A maior novidade é a adoção do formato “nonstop” entre as duas baterias de cada uma das 12 etapas. Na volta de desaceleração após a corrida de 25 minutos, os carros se reordenam para a inversão das dez posições do grid e imediatamente largam para a bateria de 20 minutos.

O pit-stop obrigatório agora é restrito à corrida 1, cujo pole-position terá direito a dois pontos pela conquista da posição de honra.

Novidades introduzidas em 2020, o lastro de performance e os descartes seguem na regra deste ano, com ajustes. Agora a distribuição de peso adicional atinge os seis primeiros colocados na tabela de pontuação (antes era restrito ao top5), com o líder levando 30 kg, o vice-líder 25 kg e assim sucessivamente até o sexto, com 5 kg. Os descartes no ano passado eram dos três piores resultados e agora passam para os quatro piores.

O calendário terá dez encontros durante o ano, dois deles com etapas duplas. Os fins de semana com quatro corridas serão anunciados posteriormente pela Vicar.

Pilotos e chefes de equipe patrocinados pela Shell aprovaram as novidades da Stock Car para 2021. A expectativa agora é ver a nova dinâmica em ação, na etapa de abertura da temporada marcada para o último fim de semana de abril em palco ainda a ser anunciado.

O que eles disseram:

“Na minha visão as mudanças no regulamento das corridas da Stock Car foram positivas. Isso vai proporcionar corridas mais movimentadas com brigas intensas do começo ao fim. Para estar entre os 10 na bandeirada final ou buscar uma vitória, você vai precisar ser agressivo durante toda a duração da prova. Em termos de movimentação das corridas isso vai ser muito bom. Agora não teremos tanto a estratégia de guardar mais o carro para a segunda corrida como vinha acontecendo. Vai ser uma prova mais curta que exigira mais ação para quem quiser sobressair.

No geral, eu gostei muito desse formato. Acho que poderiam rever ainda o peso do lastro de sucesso, os 30 kg prejudicam muito o líder do campeonato dependendo da pista. Ele poderia ser um pouco menor para não punir tanto o piloto. Foi o que vimos com o Zonta em 2020, carregando os 30 kg desde o início, o que prejudicou ele um pouco.

Em relação ao pole-position ganhar dois pontos foi uma mudança interessante. Isso vai gerar mais interesse ainda na posição de honra. Isso também vai movimentar as corridas, pois se o piloto optar por buscar a pole e classificar com o carro mais leve, durante a corrida ele vai ter que gastar mais tempo no reabastecimento, o que implica em toda a estratégia do final de semana.

Os descartes para mim foram proporcionais ao aumento do calendário. A adição de mais uma nota descartada foi ideal para tirar possíveis imprevistos que possamos ter em um maior número de corridas.

A última corrida ser no formato tradicional vai ser muito legal também. Com duas baterias decidindo o título vai movimentar ainda mais a decisão do campeonato.”

Marcel Campos, chefe da equipe RCM-Shell

“Acredito que esse novo formato do regulamento da Stock Car vai deixar as provas ainda mais dinâmicas. A tendência é que as corridas mais curtas fazem com que as equipes tenham que trabalhar estratégias mais ousadas para as duas corridas. Eu particularmente gostei bastante dessa mudança. Outro ponto a se observar é que, apesar das provas terem diminuído, agora não teremos pausa entre elas, então teremos uma estratégia de ‘corrida longa’ dividida em duas partes basicamente. O pit-stop em uma só das largadas também muda muito nas estratégias da corrida, prevenindo táticas mais abusadas. Os quatro descartes também foi algo interessante que a categoria adicionou ao regulamento. Teremos 24 provas agora, contra 18 no ano passado, então e ter mais um descarte é importante em questão de campeonato. Seguindo com o lastro, ainda acho ele bem aplicado. O intuito era equilibrar o campeonato e ele fez isso muito bem.

A inversão dinâmica da corrida vai ser algo muito atrativo para o público, será emocionante. Para nós, equipe, será mais apreensivo nos primeiros momentos.”

Joselmo Barcick, chefe da equipe Shell V-Power

“Fiquei animado com esse novo regulamento da Stock Car. O campeonato ganha um charme extra, principalmente nas corridas em formato Sprint. Tudo ou nada com duas corridas de 25 e 20 minutos. Com certeza vai ser mais chamativo ao público, pois os pilotos terão que atacar uns aos outros desde a bandeirada inicial. Mesmo não sendo o maior fã dos descartes, eu entendo que é importante para o campeonato pelo momento que estamos vivendo no Brasil. O pit-stop deixar de ser obrigatório nas duas corridas, precisando ser feito em apenas uma delas é talvez a mudança que vá mexer mais com as estratégias ao longo do final de semana. Cada equipe vai precisar entender o que é melhor para o seu sucesso e trabalhar nessa estratégia ao longo do final de semana. Não vejo a hora de acelerar logo na nova temporada da Stock Car.”

Átila Abreu, piloto do carro #51

“Estou realmente feliz com as novas regras. Vai tornar o final de semana de corrida ainda mais dinâmico do que já era. Ir da primeira para a segunda bateria sem parar e nem ter tempo de descansar vai deixar as corridas ainda mais no feeling do piloto. Diferente do ano passado, teremos muito mais chances de pontuar e subir ao pódio. De 18 largadas passamos para 24, são seis pódios extras e seis chances de pontuar a mais. Desde que entrei na Stock Car, há nove anos atrás, a pole pontuar é uma regra completamente nova para a categoria e eu gostei muito dessa mudança.”

Galid Osman, piloto do carro #28

Sobre a Raízen:

Somos a Raízen - uma empresa integrada de energia referência em biocombustíveis. Atuamos em toda a cadeia produtiva da cana, até comercialização, logística e distribuição de combustíveis. Nossa energia é essencial para mobilizar pessoas e potencializar negócios, por isso, além de entregar a energia que o mercado precisa hoje, investimos em soluções que contribuam para a agenda global de transição energética de forma gradual e sustentável.

É por isso que somos líderes na produção de biocombustíveis e bioeletricidade a partir da cana, e seguimos investindo na ampliação do nosso portfólio em fontes renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a biomassa e a geração de energia solar.

Somos grandes - temos um time de 29 mil funcionários, operamos 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia – e uma planta de etanol 2G – com capacidade instalada para moagem de 73 milhões de toneladas de cana, que produziram, na safra 19´20, cerca de 2,5 bilhões de litros de etanol e 3,8 milhões de toneladas de açúcar. Contamos com 860 mil hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta, com colheita 100% mecanizada. Temos capacidade instalada de cerca de 1GW para geração de energia e produzimos, na última safra, 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana. No mercado livre de energia, em uma JV com a WX Energy, comercializamos cerca de 26,9 TWh de energia na safra 19´20, reforçando nossa atuação em trading no mercado livre de energia.

Com uma rede de revendedores de mais de 6.000 postos da marca Shell, no Brasil e na Argentina, temos presença e proximidade para entregar a energia que nossos clientes precisam. E por meio do Grupo NÓS (JV com a Femsa), atuamos no varejo com mais de 1.000 lojas de conveniência Shell Select nos postos, e com as lojas de proximidade OXXO, marca já consolidada na América Latina. Nos segmentos B2B e varejo, comercializamos, no ciclo 19´20, aproximadamente 27,1 bilhões de litros de combustíveis, operando em todas as regiões do Brasil por meio de 67 bases de abastecimento em aeroportos e 67 terminais de distribuição de combustíveis. Na Argentina, onde atuamos com a marca Shell desde 2018, comercializamos no último ciclo 6,1 bilhões de litros de combustíveis, contando uma rede de cerca de 730 postos Shell, uma refinaria, uma planta de lubrificantes, quatro terminais terrestres e duas bases de abastecimento em aeroportos.

Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 120,6 bilhões, na safra 19´20. Geramos emprego e renda, dinamizando a economia, e investimos em ações de responsabilidade social, apoiando diversos projetos e, por meio da Fundação Raízen, oferecemos a jovens uma formação complementar à educação regular, impulsionando pessoas em situação de vulnerabilidade social a se descobrirem profissionalmente e protagonizarem seus próprios caminhos. Também trabalhamos no desenvolvimento de cooperação com as comunidades vizinhas às nossas operações - por meio destes trabalhos, beneficiamos mais de 1.700 alunos e mais 3 milhões de pessoas na safra 19'20, oferecendo qualificação profissional, educação e consciência cidadã.

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