Hoje, nas corridas de Interlagos, Cesinha e Thiago não subiram ao pódio, mas trabalharam para se manter na zona de pontos. Na primeira corrida, Camilo largou em quarto e pulou para terceiro quando Diego Nunes, terceiro no grid, foi espremido pelo pole position Gabriel Casagrande e perdeu várias posições. Se manteve nesta posição até a sétima volta, quando foi tocado por trás por Ricardo Zonta, rodou e voltou para a pista em oitavo. Zonta foi punido com 10 segundos pela manobra, mas comprometeu a chance de pódio de Camilo, que cruzou a linha de chegada em 11º.

Cesar Ramos, que corria com 20 quilos de lastro de sucesso por ter chegado a Interlagos como terceiro colocado no campeonato, largou em sétimo lugar e estava em sexto quando aconteceu o incidente entre Camilo e Zonta. Pulou para a quarta colocação e se manteve nela até o fim. Na segunda corrida, Cesar foi 11º e Camilo 16º.

“Fiquei contente com o desempenho na primeira corrida, eu estava chateado por não ter passado para o Q2 (última sessão de classificação, que reúne os seis pilotos mais velozes na disputa da pole position) no sábado. Ter saído daqui como quarto colocado no campeonato, mas próximos dos primeiros, é muito bom, porque vou para o Vellocità, uma pista com muitas subidas, com apenas 15 quilos de lastro”, disse Cesar Ramos, piloto do Toyota número 30 da Ipiranga Racing.

Thiago Camilo avalia que apesar de o domingo não ter sido bom, o fim de semana foi positivo. “Depois do toque que eu tomei optamos por um pit stop mais longo, botando mais combustível, para brigar pela segunda corrida, e acabamos não atingindo o objetivo de ficar entre os dez (com o grid invertido, na segunda corrida o pole position é o 10º colocado da primeira). De qualquer forma, na próxima etapa, no Velocittà, teremos mais um pacote aerodinâmico, os Toyota devem estar mais competitivos e vamos pra cima”.