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Pneu furado tira vitória de Reis e Valdeno e dupla termina em 3º TCR em Curitiba
Reportagem: Luis Ferrari / Guto Mauad
Foto: Vinicius Marmo
Raphael Reis ocupa a terceira colocação tabela do campeonato.

Raphael Reis e Valdeno Brito viveram emoções opostas em Curitiba, na etapa de Endurance do TCR South America. A dupla passou pela alegria em liderar a maior parte da prova para a frustração de ver a vitória escapar na penúltima volta por um furo de pneu, terminando em terceiro.

Valdeno Brito largou com o Honda Civic #77 e mesmo carregando 60 kg a mais que os outros pilotos, manteve o terceiro lugar da dupla na primeira volta. Durante seu stint o paraibano suportou os ataques de Rodrigo Baptista até a parada nos boxes.

No pit stop a equipe W2 Pro GP fez um excelente trabalho e colocou Rapinha Reis na liderança. Desta vez foi o piloto brasiliense que passou a sofrer os ataques, desta vez vindo do belga Tom Coronel, parceiro de Baptista.

A disputa era acirrada mas Reis mantinha o controle da prova até 37ª volta, quando foi vítima de um furo no pneu dianteiro esquerdo e foi obrigado a realizar mais um pit stop. A dupla do carro #77 cruzou a linha de chegada em quarto lugar mas foram promovidos ao terceiro posto após punição da dupla Fabio Casagrande e James Vance.

Raphael Reis ocupa o terceiro lugar no TCR South America, o próximo compromisso do brasileiro é pela Stock Light, o evento acontece nos dias 31 de julho e 1 de agosto, também no Autódromo Internacional de Curitiba.

O que eles disseram:

“Se me falassem na sexta-feira que iríamos terminar em terceiro com certeza ficaria feliz, por estarmos com mais peso que os outros. Mas depois liderar até a penúltima volta fica aquele sentimento amargo. De qualquer forma estou em terceiro lugar no campeonato e sigo na disputa do título. Gostaria de agradecer o Valdeno Brito que se deslocou dos Estados Unidos para forma essa dupla comigo.”

Raphael Reis

“Foi tudo maravilhoso até faltar uma volta e meia. A gente sabia o sofrimento que seria andar com 60 quilos a mais que todo mundo e o carro fica muito mais lento. Mesmo assim, largamos em terceiro e vínhamos fazendo uma corrida perfeita. Estou feliz de participar da corrida como convidado e é tudo que eu esperava. Eu achei o carro maravilhoso, eu estava curioso para andar nele. Agora fica o gostinho de quero mais, de andar em mais provas e quem sabe participar da temporada toda no ano que vem. Agora é torcer pro Raphinha.”

Valdeno Brito

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