O grande momento do carro na prova foi na primeira das quatro horas da corrida: na largada, Piedade saltou de 12º para o sexto lugar. No momento da primeira janela obrigatória de prova, o Sigma ocupava a terceira posição na categoria e na classificação geral. "É uma pista muito difícil de se ultrapassar por ser estreita. Nos treinos não havíamos ido bem, mas a equipe trabalhou e consegui fazer o carro voltar à configuração anterior. Uma prova literalmente de resistência, em que você precisa evitar andar no vácuo pelo risco de superaquecimento e ter cuidado no trânsito", afirmou Jindra Kraucher.

Na avaliação da equipe, problemas nos dois primeiros pit stops impediram o protótipo de conseguir um melhor resultado no Velocitta. "A primeira hora de prova mostrou que tínhamos um bom ritmo. O consumo dos pneus até então indicava que teríamos vantagem, mas tivemos problemas nos pit stops e só nos restou levar até o final. Dava para conseguir muito mais do que o 5º lugar na P1", lamentou o engenheiro Pedro Fetter. "Temos muito a melhorar na administração da prova e em como as coisas acontecem. Tudo prejudicou um pouco, como o forte calor e o excesso de farelo de pneu na pista, que trancou todas as entradas de ar do carro de modo que nunca vi nada igual", emendou o engenheiro Evandro Flesch.

As últimas três etapas do Império Endurance Brasil na temporada acontecem nos meses de outubro, novembro e dezembro. O próximo encontro da categoria será no dia 2 de outubro, com nova etapa no Autódromo de Curitiba, em Pinhais (PR).