A despedida se justifica pelo fato de a Audi ter encerrado as atividades na Fórmula E, e Lucas ter assinado contrato na semana passada com a equipe Rokit Venturi, parceira da Mercedes, formando uma coalisão considerada das mais fortes para 2022. Em sua estreia no DTM, o brasileiro terá como companheiros de equipe os alemães Mike Rockenfeller e Sophia Floersch, além do sul-africano Kelvin van der Linde, nas etapas de Hockenheim e Norisring, no mês de outubro.

Lucas integrou a equipe Abt desde o início da Fórmula E, na temporada 2014-2015, e permaneceu no time depois que a escuderia passou a ser o time oficial Audi Sport Abt Schaeffler em 2017-2018, um ano depois de o brasileiro conquistar o Campeonato Mundial. Durante estas sete temporadas, Lucas se tornou o piloto mais importante da história do Mundial.

Cores do campeão

O Audi R8 LMS GT3 a ser pilotado pelo brasileiro usará o mesmo layout em verde e amarelo do Fórmula E com o qual Lucas conquistou o título mundial de Fórmula E para a Abt Sportline. Ao todo, Di Grassi disputará quatro corridas, duas por final de semana. O brasileiro nunca correu no DTM, mas em 2013 testou um Audi RS5 DTM. Na época, ele optou por permanecer no WEC, o Mundial de Endurance, pela equipe oficial da Audi.,

"Essa surpresa foi algo típico da Abt. Dificilmente você encontra parceiros com eles no esporte a motor atualmente.", disse Lucas. "Construímos uma história muito bonita juntos na Fórmula E até o final eu aguardei com esperança de que pudéssemos continuar juntos, mesmo depois da saída da Audi da F-E. No final eu assinei com a Venturi, que é uma excelente opção, mas a gente sempre vai ter essa história pra contar no futuro, de termos sido campeões, de termos trabalhado juntos por tantos anos com resultados tão felizes. Não canso de dizer muito obrigado à Abt e à Audi por essas temporadas. E vai ser muito legal essa oportunidade de estarmos juntos pelo menos em Hockenheim e Norisring. Desde já é uma despedida emocionante", concluiu Lucas Di Grassi.