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Felipe Drugovich viveu experiência inédita no lotado Autódromo de Interlagos
Reportagem: Erno Drehmer
KGCom
Brasileiro da Fórmula 2 competiu pela primeira vez em um Porsche e também no lendário autódromo paulista.

Acostumado a competir em provas preliminares da Fórmula 1 nestas duas últimas temporadas, o brasileiro Felipe Drugovich repetiu esta experiência no último final de semana no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, na zona sul de São Paulo. Mas desta vez com alguns ingredientes extras.

Convidado a participar do Oakberry All Star Racing, evento que reuniu diversas estrelas do automobilismo brasileiro, Felipe Drugovich competiu pela primeira vez com um Porsche e também pela primeira vez se apresentou ao público brasileiro em um autódromo.

Felipe Drugovich competiu em dupla com Eduardo Menossi e integrou o seleto grupo de estrelas composto também por Átila Abreu, César Ramos, Danilo Dirani, Dennis Dirani, Gabriel Casagrande, Gabriel Robe, Gaetano Di Mauro, Guilherme Salas, Lucas di Grassi, Luciano Burti, Nelsinho Piquet, Ricardo Maurício, Ricardo Zonta, Rubens Barrichello, Sérgio Sette Câmara, Thiago Camilo e Tony Kanaan, dentre outros.

"Foi tudo muito novo para mim em um final de semana muito legal. Me diverti muito e pude preencher de uma forma muito positiva a folga no calendário da Fórmula 2", resume o piloto da equipe inglesa UNI-Virtuosi. "A experiência de pilotar em Interlagos, pela primeira vez e com as arquibancadas lotadas, foi maravilhosa", relembra o piloto de Maringá (PR).

Drugovich participou de apenas um treino, com duração de 25 minutos e realizado sob garoa na sexta-feira (12). No domingo, depois de Eduardo Menossi ter finalizado sua corrida em 13º, Felipe largou em 8º na Oakberry All Star Racing, destinada às estrelas.

"Essa posição foi definida por escolha minha depois de um sorteio. O 8º lugar no grid me permitia largar com um pneu novo e 35 quilos de peso extra, enquanto os que largavam bem atrás, por exemplo, usavam quatro pneus novos e praticamente nenhum peso e os que partiam na frente tinham pneus usados e 50 quilos de peso", conta Felipe. "Foi uma forma legal de dar equilíbrio ao grid", completa.

Felipe Drugovich largou de forma cautelosa e perdeu algumas posições, que foi recuperando ao longo do tempo após conseguir uma adaptação mais completa ao Porsche. "É um carro muito legal de guiar, mas tive pouco tempo para me adaptar. Além disso, meu único treino foi disputado sob garoa, então cheguei na corrida praticamente 'cru'. Preferi ser cauteloso e na segunda metade da prova eu acompanhava o ritmo do ponteiro, recuperando posições", finalizou Felipe Drugovich, que recebeu a bandeirada em 8º depois de cair para a 16ª posição.

Nesta segunda-feira (15) Felipe Drugovich voltou para a Itália, onde reside, para se preparar para as duas últimas etapas da temporada da Fórmula 2, que serão realizadas em dezembro, na Arábia Saudita e em Abu Dhabi, novamente como preliminares da Fórmula 1.

Felipe Drugovich tem o apoio de Drugovich Auto Peças, que atua no ramo de peças para caminhões e ônibus; da Jaloto & Drugovich, destaque nacional no segmento de transporte de cargas paletizadas; e da Stilo, fabricante italiana de capacetes.

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