O piloto da equipe iCarros ACDelco Crown Racing sofreu com problemas no motor desde os treinos de sexta-feira, o que deixou a etapa ainda mais desafiadora já que foi disputado no anel externo, traçado que tem apenas duas curvas ligadas por longas retas.

"Eu tentei de todas as formas me esquivar dar batidas, para tentar chegar ao final na melhor posição possível, porque a gente não tinha competitividade. Pelo motor que eu tinha, a décima primeira posição foi um milagre, ainda mais num grid com 34 carros na Stock Car", diz Cacá, que tem os patrocínios de Itaú, iCarros, ACDelco, Red Bull, Paraflu e Grupo Souza Lima.

"Nós abortamos a primeira corrida, para economizar combustível, mas por ter muito safety car esta vantagem nem foi tão grande assim. Mas sair daqui com um 11º lugar foi inesperado porque os outros carros me passaram na reta como se tivessem sempre com push-to-pass acionado. Eles saiam dois, até três carros atrás de mim, pegavam o vácuo, botavam por fora e passavam com facilidade. E eu até acionando o botão de ultrapassagem não conseguia passar", explica Cacá.

Apesar de ter conquistado pontos que eram até inesperados com tantos problemas nesta etapa, o piloto da equipe iCarros ACDelco Crown Racing demonstra preocupação com a próxima etapa, que marca justamente o retorno do Rio de Janeiro ao calendário no "Circuito Cacá Bueno".

"A própria empresa que fornece os motores para todos pilotos da categoria disse que não tinha mais o que fazer, mas reconhecia que eu realmente tomava 5,5 km/h na reta. Impossível almejar qualquer condição de posição honrosa, ainda mais por 70 voltas em um circuito tão rápido. Se a categoria não me der um motor em pé de igualdade para competir, o melhor que eu tenho a fazer no Rio é ficar lá na arquibancada batendo palma, receber a homenagem pelo nome do circuito, e não correr."

A terceira etapa da Stock Car será disputada no Galeão, no Rio de Janeiro, no dia 10 de abril.