Castro acelerou o carro do jovem piloto Nicolas Giaffone, 17 anos, filho do comentarista de Fórmula 1 também piloto Felipe Giaffone. "Eu ainda não conhecia esse carro direito, não tinha o domínio completo, mas estou familiarizado com a pista e posso dizer que me diverti muito", disse Caio Castro. "Foi um dia muito legal que passei aqui em Interlagos", continuou.

A performance de Caio Castro fez vários pilotos irem para a murada dos boxes para ver de perto a passagem do F-4 do ator, rasgando a reta. "Ele foi muito bem. Desde o começo foi muito profissional, perguntou cada detalhe, passou bastante tempo acertando a posição de pilotar, os detalhes dos pedais. Logo de cara deu para ver que ele sabia o que estava fazendo. Nossa equipe curtiu muito trabalhar com ele", elogiou Nicolas Giaffone, que estava em Interlagos para treinos oficiais da categoria.

Castro também falou sobre sua paixão pelas corridas. "Ah, começou quando eu era bem pequeno. Minha mãe conta que quando eu era pequeno – eu tinha dois ou três anos – eu tinha um triciclo e sempre falava: 'Mãe, quero brincar de Seninha'. E pegava um capacetinho e saía pedalando. Eu acho que escutava meus pais falando do Senna, por que não tenho lembrança dele dessa época. Mas eu sempre quis muito pilotar, queria viver do automobilismo, mas comecei relativamente tarde no kart, aos 18 anos, e anos depois já venci corrida em Interlagos e agora posso experimentar carros legais como esse F-4. O caminho até aqui foi muito delicioso. Nunca foi pela vitória e sim pelo dia a dia. É o que eu gosto de fazer."

Castro já acumula três vitórias em Interlagos na Porsche Challenge. E o ator-piloto se derrama ao lembrar do momento em que subiu no degrau mais alto do pódio: "A sensação é virginal. É irrepetível. Uma das coisas mais deliciosas que já provei na minha vida", definiu ele. "Poder subir onde meus ídolos subiram, no pódio aqui em Interlagos, foi um baita feito. Uma daquelas coisas que marcam a sua vida para sempre".