Com um grid de 59 motos, 41 carros e 83 UTVs, o Sertões deu início a edição histórica de 30 anos de vida e, ainda, comemora o bicentenário da independência do Brasil; por este motivo, traz uma competição que terminará somente no dia 10 de setembro, após completar 7.201 quilômetros (com 4.378 quilômetros de especiais – 60% do roteiro) em Salinópolis (PA). O que faz do Sertões o maior rally do mundo.

Com o pé direito

Sensação de alívio! Assim descreveu o piloto Gunter Hink ao completar o percurso e atestar que a nova GLG-01 – um projeto 100% nacional – é confiável e, de fato, está pronta para superar os mais duros obstáculos off-road que virão pela frente. "Tivemos pouco tempo para testar o carro, que foi desenvolvido pelo nosso engenheiro Giovanni Godoy. Por este motivo, as expectativas eram grandes e agora posso afirmar que este carro está além do que nós imaginávamos", exclamou o piloto.

A MSL Rally finalizou o dia na marca de 02h25min11seg, o que rendeu a segunda posição da categoria T1 FIA e 10º lugar na classificação geral. "Resultado bastante significativo para nós. A picape se comportou bem, e isso nos traz uma segurança importante para acelerar um pouco mais forte para as etapas seguintes e aumentar gradativamente o ritmo", falou Deco.

A terceira etapa do Sertões entra no estado de São Paulo e monta acampamento na cidade de Presidente Prudente, são 535 quilômetros, com 303 quilômetros de especial. De acordo com a organização, trata-se de mais uma prova com muitas lombas (e grandes), com piso predominante de areia, e um pouco de cascalho e pedras. Também adentrará canaviais com estradas estreitas e trechos mais técnicos que exigirá dos navegadores, com várias referências.

Depois de Foz do Iguaçu e Umuarama (PR) e Presidente Prudente (SP), o Sertões 2022 montará acampamento em Campo Grande (MS), Costa Rica (MS), Barra do Garças (MT), São Félix do Araguaia (MT), Palmas (TO), Mateiros (TO), Bom Jesus (PI), Balsas (MA), Imperatriz (MA), Paragominas (PA) e Salinópolis (PA).