Ao lado do navegador Filipe Bianchini, o Can-Am Maverick X3 de Nelson Piquet Jr. ficou parado em uma das fazendas que compunham o percurso no interior do Pará. O resgate até chegou, mas o dano era extenso demais para ser reparado longe do acampamento do Rally dos Sertões. Mas o saldo que fica é positivo, com bons resultados ao longo da competição, inclusive com uma maratona para que o primeiro campeão da história da Fórmula E pudesse disputar a etapa do Velocitta da Stock Car.

Foi o maior percurso da história do evento, que homenageou o bicentenário da Independência em 2022, cruzando as cinco regiões do Brasil e oito estados no total: Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Piauí, Maranhão e Pará. Além disso, a prova cruzou cinco biomas: mata atlântica, Pantanal, caatinga, cerrado e a Amazônia.

O que ele disse:

"Estou aqui em uma miniduna de uma fazenda aqui. O que sobrou foi essa água e o sanduíche. Uma pena terminar assim, mas o amortecedor, de uma hora para a outra, desmontou. Tinha alguma folga já. Uma pena, mas rali é assim. Esperando o apoio chegar aqui para tentar amarrar de uma forma para a gente trocar, para conseguir chegar até Salinópolis. Simplesmente desmontou a suspensão dianteira inteira."

Nelson Piquet Jr.