O piloto da equipe W2 Pro GP já havia feito uma boa prova no sábado, mas um pneu furado lhe tirou as chances de vitória. A corrida deste domingo foi uma espécie de redenção em sua corrida de casa, já que Raphinha é natural de Brasília, que fica a apenas 173 quilômetros de Goiânia, onde fica o Autódromo Internacional Ayrton Senna.

No próximo fim de semana, o desafio de Raphael Reis volta a ser nos carros de tração dianteira do TCR, só que no FIA Motorsport Games. Ele será o representante brasileiro no Turismo, que volta ao evento com carros de motores turbocomprimidos de dois litros, com 350 cavalos de potência, tração dianteira e câmbio de seis marchas. Serão dois treinos livres de 30 minutos, uma classificação com o mesmo tempo, além de uma corrida classificatória de 25 minutos + 1 volta antes da decisão das medalhas, no domingo, com 30 minutos + 1 volta de duração.

O TCR South America apareceu na carreira de Raphinha Reis em 2021. Ele foi o primeiro piloto a confirmar participação na categoria. Na equipe W2 Pro GP, foi terceiro colocado na primeira temporada. Neste ano, disputou o título até a última etapa do campeonato, mas ficou novamente com a terceira posição no campeonato. Foi o suficiente, porém, para se colocar entre os principais pilotos do mundo no TCR: no novo ranking mundial, lançado recentemente pela organização, o brasiliense é o 23º da lista, à frente de pilotos que disputam o WTCR, por exemplo.

O que ele disse:

“Velocidade a gente vem mostrando ao longo do ano. Mas é isso: de nada interessa se a gente não tem o resultado. Infelizmente, durante o ano a gente não teve, não adianta agora ficar se lamentando. Foi um fim de semana de altos e baixos, mas velocidade a gente teve o tempo todo. Tivemos um problema antes da classificação, largamos de de último ontem, chegamos a estar em primeiro com dois segundos de vantagem, mas o pneu furou. Hoje a preocupação foi essa. A gente tinha que cuidar do equipamento. E fizemos isso para terminar com a vitória.

A gente vem em uma série muito boa de quatro fins de semana. Isso deixa a gente motivado. A gente sabe que automobilismo é muito mental. Então quando a gente leva essa confiança, leva essa autoestima, as coisas costumam fluir melhor. Mas é isso, uma experiência totalmente nova, fora do país, na Europa, correndo em Paul Ricard, uma pista em que todo mundo sonha em correr. É procurar um melhor resultado, mas também desfrutar bastante oportunidade que estou tendo de representar.”

Raphael Reis