Donato destaca como é satisfatório também realizar eventos fora do eixo principal da motovelocidade nos Brasil. "É muito gostoso ter a oportunidade de fazer uma prova que está fora do nosso eixo principal da motovelocidade no Brasil. Campo Grande é a sede da Confederação Brasileira de Motovelocidade, entidade que nos deu apoio e as condições adequadas para a realização do Moto 1000 GP em Mato Grosso do Sul. Também tivemos apoio do governo do estado, por intermédio do presidente da Fundesporte – Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul – Herculano Borges", destaca.

Asfalto é o ponto fraco do autódromo

As disputas com pista seca no sábado e molhada no domingo foram intensas, características de um "traçado muito técnico", como definiu o diretor de prova Marcus Oliveira, o Tucano. Ele destacou que "as condições do asfalto antigo e muito abrasivo geraram desgaste excessivo nos pneus, o que realmente não é muito interessante. Esperamos voltar aqui em 2024 em condições melhores. É o que falta para o Autódromo Internacional de Campo Grande vir a ser um dos melhores do Brasil", avalia.

Em visita ao Moto 1000 GP no domingo (28), a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes comentou que "eventos como o Moto 1000 GP são geradores de renda para o comércio nos ramos de hotelaria, bares, táxis e demais serviços e também geram visibilidade no Brasil". Em relação ao piso do circuito, cujo mau estado tem dificultado atração de outras corridas nacionais à cidade, ela concorda que a questão suscita debate. "É algo que tenho de me inteirar pois apesar da movimentação e projeção à cidade e o entretenimento, o autódromo que propicia isso privado."

A 3ª etapa do Moto 1000 GP será entre os dias 14 e 16 de julho no Autódromo Potenza em Lima Duarte (MG). Após essa a temporada 2023 contará ainda com disputas em Cascavel (PR), Curvelo (MG) e Goiânia (GO). As corridas serão transmitidas pelo BandSports e no Canal do Youtube do campeonato.