Isso significa não pensar diretamente nas vitórias, já que os carros do líder Thiago Camilo e do 4º colocado no campeonato, Cesar Ramos, carregam respectivamente 30 e 15 quilos de lastro, o que é particularmente mais penoso na pista de Mogi Guaçu.

“O lastro penaliza bastante nessa pista de altos e baixos. Penaliza o motor nas subidas e os freios nas descidas. Além disso, são doze curvas (em 3.443 metros) para esquerda e direita, e a mudança de direção também prejudica quem está mais pesado. A pista está parcialmente recapeada e nessa etapa voltaremos a ter oito pneus novos, o que facilita bastante o trabalho de acerto dos carros. Vínhamos trabalhando com seis pneus novos por etapa (em função de um incêndio na fábrica que produzia os pneus da Stock Car), quatro ficavam para a classificação e resto do trabalho nos treinos livres, com apenas dois pneus novos, ficava meio capenga”, avalia Andreas Mattheis, chefe da Ipiranga Racing.

Camilo tem três vitórias no Velocitta

O líder Thiago Camilo, que subiu três vezes ao alto do pódio no Velocitta, é o maior vencedor desde que a pista começou a receber a Stock Car, em 2017, e realizou 18 corridas.

Curiosamente, Camilo só foi o maior pontuador do Velocitta na etapa inaugural, em 2017, quando chegou em 4º lugar nas duas corridas, ainda antes do regulamento do lastro de sucesso.

“Claro que se a oportunidade de vitória vier a gente vai agarrar com unhas e dentes, mas o pensamento é nos pontos e no campeonato. Se eu puder repetir 2017 e ser o maior pontuador, vale mais que vencer”.

Cesar Ramos chegou à Ipiranga Racing em 2020 e na sua primeira participação no Veloccitá ficou em 4º lugar na corrida principal, seu melhor resultado na pista até então. Em 2021, na corrida 2 da 4ª etapa, em 20 de junho, conseguiu seu primeiro pódio em Mogi Guaçu, com um 3º lugar.

“O objetivo é subir mais uma vez ao pódio, se possível num lugar mais alto. Venho de uma etapa sem pontos em Interlagos e quero retomar a trajetória de bons resultados que vínhamos construindo até a última etapa”.