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Sérgio Sette concluiu temporada 2023 do Mundial de Fórmula-E
Reportagem: Flávio Quick
Foto: Divulgação
Quick Comunicação
Em ano de estreia pela equipe NIO333 brasileiro destacou o crescimento ao longo do ano.

No último domingo (30) foi encerrada a temporada 2023 do Campeonato Mundial de Fórmula-E. A nona temporada na história da categoria de carros elétricos contou ao todo com 16 etapas e teve como pontos altos o lançamento o novo carro da Geração 3 e as novas pistas de Hyderabad – Índia, Cidade do Cabo – África do Sul, São Paulo – Brasil, Jakarta – Indonésia e Portland – Estados Unidos.

Em sua quarta temporada na categoria o piloto brasileiro Sérgio Sette Câmara teve um ano bastante movimentado. Além de esperada adaptação ao novo carro, comum a todos os pilotos, o brasileiro de 25 anos também teve de se acostumar com os hábitos e forma de trabalho de seu novo time - a chinesa NIO333 Racing. O time, patrocinado pela grande montadora chinesa NIO, tem a sua sede operacional no Parque Tecnológico de Silverstone – Inglaterra e contou nesta temporada, além de Sérgio, com o piloto inglês Dan Ticktun.

A NIO333 Racing, que nas temporadas que utilizaram o carro da Geração 2 não conseguiu bons resultados, nesta temporada de 2023 mostrou poder de reação e, a cada etapa, conseguiu levar seus pilotos a desempenhos um pouco melhores que antes.

Sette Câmara avaliou como positiva a sua primeira temporada na nova equipe. "Tivemos em 2023 um ano de muito aprendizado. Equipe nova, carro novo e crescemos juntos ao longo do ano. Sinto que agora, nessa reta final, chegamos num nível muito superior ao que iniciamos a temporada e começamos a colher os frutos dessa relação. Durante o ano tivemos vários pontos positivos quando eu coloquei o carro nos duelos das classificações, quando eu pontuei, mas, tivemos também um pouco de falta de sorte. Eu lembro que tivemos três punições durante o ano e foi uma pena porque, todas elas, vieram em provas que tínhamos um rendimento muito bom. A primeira foi em São Paulo, minha primeira corrida em casa desde que mudei para a Europa em 2015, quando me classifiquei no Top10. Fui obrigado a largar do fim do grid numa infração técnica que não trouxe nenhum ganho de performance para nós. A segunda, em Mônaco, quando fomos punidos por uma questão de procedimento na hora dos duelos da classificação e eu largaria, certamente, entre os quatro primeiros. Por fim, a última agora em Londres, quando terminei a corrida na quinta colocação e fui penalizado por concluir a prova sem uma peça que caiu do meu carro após um toque. Dos pontos positivos posso destacar a quinta colocação na corrida da Índia e fui aos duelos em mais algumas ocasiões. Enquanto equipe a NIO333 Racing pontuou mais neste ano do que em todos os outros anos da geração2 do carro somados mostrando, sobretudo, a evolução que construíamos. Sinceramente espero continuar a competir no Mundial de Fórmula-E no ano que vem. Eu gosto muito do Campeonato, eu acredito na tecnologia da mobilidade elétrica para um futuro mais sustentável, eu tenho orgulho em fazer parte deste grid onde o nível dos pilotos e muito alto. Agradeço a todos os que torceram por mim, à minha família, a MRV e a Matrix Energia - empresas que acreditaram em mim e me ajudaram no decorrer do ano", concluiu o piloto de Belo Horizonte.

O calendário da temporada 2024 da Fórmula-E terá seu início no dia 13 de janeiro na Cidade do México. Serão ao todo 17 etapas sendo que, três delas, com praças a serem informadas nos próximos meses. A grande novidade, certamente, é a inclusão da corrida de Tokio – capital do Japão, na sétima etapa – a ser disputada no dia 30 de março.

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