Gabriel decidiu recorrer da decisão e obteve vitória em julgamento realizado pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Catarinense de Automobilismo.

Gabriel Bechtold foi injustamente penalizado em 15 segundos durante a corrida por suposta queima de relargada, fato este que não ocorreu. Após a imposição da penalidade, o piloto obteve como resultado final a quarta colocação no geral da primeira bateria.

Em recurso impetrado junto ao TJD da FAUESC, Gabriel Bechtold foi defendido pelo advogado Roberto Peixoto, de Curitiba, que alegou em sua defesa haver erro dos Comissários Desportivos na interpretação do regulamento. Os juízes do TJD deram ganho de causa ao piloto.

"Fui penalizado por queima de relargada. Houve um incidente entre alguns competidores, requerendo a entrada do Safety Car para a limpeza da pista. Diminui a velocidade e fiquei atrás do carro de segurança seguindo as normas prescritas no Código Desportivo de Automobilismo. Eu era o líder da corrida e em seguida, quando avistei as luzes do Safety Car apagadas e adentrando aos boxes, comecei a acelerar de forma progressiva com os demais competidores na minha "cola". Não houve nenhuma irregularidade da minha parte" declarou Gabriel.

Com o resultado, o Tribunal determinou que sejam devolvidos os pontos e a primeira colocação ao piloto de Rio do Sul - SC. "Os comissários desportivos são passíveis de erro numa competição. Mas desta vez a vitória foi minha na pista e no Tribunal", disse o piloto.

Dos 9 Juízes do Tribunal, 7 deram ganho de causa ao piloto riosulense. " Foi feito justiça. Larguei na frente, liderei de ponta a ponta e cruzei a linha de chegada na primeira posição. Foi uma vitória justa, límpida e cristalina" concluiu o piloto Gabriel Bechtold.