"O nível de aderência foi muito baixo. Andamos bem mais lentos do que o potencial que tínhamos", definiu o brasileiro Lucas Di Grassi, que inicia a temporada de retorno à equipe ABT Cupra, com a qual foi campeão em 2017. "Conforme os carros passavam, a pista vinha melhorando, mas era pouco. Acho que deu pra ver que todo mundo escorregava de um lado pro outro", comentou.

O melhor tempo do dia foi cinco segundos mais lento que a marca obtida no primeiro treino da etapa saudita da F-E em 2023. Nesta quinta-feira, o inglês Oliver Rowland, da equipe Nissan, foi o mais rápido com 1min15s400. O atual líder do campeonato, Pascal Wehrlein (Alemanha, equipe Porsche), foi o oitavo, também reclamando das condições de pista: "Hoje não temos referência de praticamente nada. O que vai valer é amanhã", observou. Para efeito de comparação, o mais rápido no primeiro treino de 2023 foi o também inglês Sam Bird, pela equipe Jaguar, que registrou 1min10s402.

Nesse cenário de incertezas, os brasileiros ainda têm a missão de desenvolver seus carros, que têm sido pouco competitivos. Lucas Di Grassi registrou o 18º tempo no treino de hoje, enquanto Sergio Sette Câmara (equipe ERT) foi a boa surpresa do dia, com a quinta marca.

A segunda e terceira etapas do Campeonato Mundial de Fórmula E possuem o mesmo cronograma. Tanto na sexta-feira, quanto no sábado, os pilotos disputarão o treino classificatório para o grid a partir das 9h20. Depois, às 14h, terá início a corrida.