O piloto neozelandês Scott McLaughlin mostrou, no último domingo (19), por que a Indy 500 é considerada a corrida mais veloz do mundo na atualidade: cravou a pole position mais rápida da história, com uma velocidade média de 376,859 km/h ao longo das quatro voltas de classificação. A corrida em si já foi completada com média de 306 km/h nas suas 200 voltas.

A prova também é reconhecida como a mais antiga do automobilismo. Foi disputada pela primeira vez em 1911, no Indianapolis Motor Speedway, autódromo inaugurado em 1909. Chegando à sua 108ª edição, algumas tradições permaneceram: o vencedor bebe leite ao invés de champanhe, num patrocínio da associação de produtores locais; não há pódio, só o círculo da vitória, onde o primeiro colocado comemora com sua equipe; e o ganhador não leva o troféu para casa, mas tem seu rosto esculpido na base do prêmio, assim como todos os ganhadores da história.

E há alguns brasileiros nesse seleto grupo. O país tem 8 vitórias e 7 pole positions, maior número depois dos EUA. O legado continua com Pietro Fittipaldi, que disputa a prova 40 anos depois de seu avô, Emerson Fittipaldi, se tornar o primeiro representante do Brasil na Indy. Pietro corre pela Rahal Letterman Lanigan e larga na 30º colocação. Além dele, Hélio Castroneves, pela Meyer Shank e que sai do 20º lugar no grid, vai para sua primeira e única corrida na temporada com o objetivo de fazer história: quer ser o primeiro piloto a vencer cinco edições das 500 Milhas.

Ainda existe a chance de um terceiro brasileiro marcar presença no grid. O americano Kyle Larson, da McLaren, vai tentar disputar no mesmo dia as 500 Milhas de Indianápolis e as 600 Milhas de Charlotte, da Nascar, que ocorrem à noite. Mas se a prova da Indy atrasar, por chuva ou outro motivo, Larson vai dar prioridade à Nascar, onde compete regularmente. Neste caso, o brasileiro Tony Kanaan, que se aposentou da Indy como piloto em 2023 e atua como diretor esportivo da McLaren, poderia entrar no carro no meio da prova e pilotar até o final.