Para este evento, a Pirelli fornecerá aos pilotos de ambas as classes a alocação padrão de 2024: pneus slick DIABLO Superbike, na dianteira em compostos SC1 (macio) e SC2 (médio) para ambas as classes; na traseira as opções são o SC0 (macio) e o SC1 (médio) na Moto2 e o SC1 (macio) e o SC2 (médio) para a Moto3. Além deles há a solução para pista molhada DIABLO Rain em composto SCR1 tanto na frente quanto atrás. Todos esses pneus estão à venda no mercado e podem ser adquiridos por qualquer motociclista, amador ou piloto profissional.

Vamos correr em Mugello com os mesmos pneus que vendemos aos motociclistas

“Em Mugello, utilizaremos a alocação padrão planejada para 2024, que é formada inteiramente por pneus padrão; ou seja, pneus que vendemos regularmente, que qualquer motociclista pode comprar. Decidimos contar com esta alocação porque acreditamos que estas opções se adequam bem às características e condições desta pista, que também podem ser variadas devido às diferenças de temperatura. No caso de temperaturas elevadas, como é de se esperar dada a estação, as soluções macias podem ser o equilíbrio certo entre desempenho em durabilidade, enquanto os compostos médios podem ser adequados para as sessões matinais, caso seja mais frio e úmido, ou para as primeiras sessões com pista menos limpa. As exigências sobre os pneus neste circuito são o suporte na frenagem e a entrada nas curvas, agilidade nas mudanças de direção e estabilidade em curvas rápidas. Sabemos que o asfalto oferece boa aderência e não é excessivamente abrasivo. Estamos no sétimo GP da temporada e as equipes agora estão começando a conhecer melhor nossos pneus, tendo tido a oportunidade de testá-los em diferentes condições de utilização e em diferentes pistas. Em Mugello, terão de por em prática os conhecimentos adquiridos até agora para encontrar a configuração que melhor se adapta às peculiaridades desta pista.”

. Traçado: tem 5.245 metros de comprimento e é composto por um total de 15 curvas, nove para a direita e seis à esquerda. A estabilidade e a precisão dos pneus são fundamentais para lidar com as várias mudanças de direção e a elevada quantidade de curvas, que alternam trechos rápidos e lentos, com variações contínuas de inclinação entre sucessivas subidas e descidas.

. Frenagem, entrada e condução: há apenas um setor de frenagem significativa, que é o da curva 1, a mais lenta do circuito, que os pilotos enfrentam vindo da reta de 1.141 metros, a mais longa do campeonato mundial, na qual novos recordes de velocidade são frequentemente estabelecidos. Durante essa frenagem, o pneu dianteiro normalmente sofre um aumento significativo e repentino de temperatura. A estabilidade da dianteira é valorizada na entrada da curva 6, a primeira de uma descida em S que incentiva os pilotos a atrasarem a frenagem para tentar manobras de ultrapassagem. A 7, saindo do S, e as subsequentes 8 e 9, chamados de "Arrabbiate", são as curvas em que o pneu traseiro é submetido a fortes cargas laterais e longitudinais, visto que as motos aceleram constantemente em ângulos de inclinação consideráveis. Na 15, a última curva, a estabilidade e a tração são os elementos-chave para obter uma boa velocidade máxima na reta seguinte.

. Fator temperatura: devido à localização do circuito, situado num vale entre as colinas da Toscana, e a data do GP, próxima do verão, o calor pode se tornar um fator crucial do fim de semana. Em caso de temperaturas altas da pista, pneus mais macios podem ser a melhor escolha para enfrentar a corrida, considerando também o fato de que o asfalto não é muito abrasivo.

. Red Bull MotoGP™ Rookies Cup: em busca de talentos, a Rookies Cup também retorna a Mugello para a terceira das sete etapas agendadas para este ano, depois das realizadas em Jerez e Le Mans. Como sempre, os pilotos terão à disposição pneus slick DIABLO Superbike no composto SC2, tanto na dianteira quanto na traseira.