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Vivacqua acerta largada no FIA TCR WT mas sai de Interlagos com poucos pontos
Reportagem: Luis Ferrari
Foto: Vanderley Soares
Embaixador da NHJ é oitavo do Sul-Americano na corrida 1 e abandona a corrida 2.

Uma boa largada e muito trabalho para ajustar o carro.

Este foi o resumo da participação de Thiago Vivacqua na primeira das duas etapas consecutivas do FIA TCR World Tour. Ele pode medir forças com a elite do conceito TCR no mundo em etapa compartilhada pelo TCR South America e TCR Brasil e deixou Interlagos com parâmetros importantes para seguir desenvolvendo o Toyota Corolla #7 em conjunto com a equipe de engenharia da Cobra Racing Team.

Na primeira bateria, Vivacqua sobreviveu às disputas iniciais contra adversários muito agressivos. Ele largou em 22º e terminou em 18º, marcando pontos importantes tanto no campeonato Sul-Americano quanto no Brasileiro.

Na segunda corrida, conseguiu avançar nada menos que dez posições após uma largada precisa. Thiago então viu a pista literalmente se fechar diante de seu carro em entrevero envolvendo outros competidores na freada do S do Senna. E depois ainda recebeu impacto lateral em seu Corolla na tomada do Laranjinha, sendo forçado a retirar a máquina com a roda danificada.

O próximo compromisso do embaixador da NHJ acontece dentro de duas semanas, novamente em etapa compartilhada com o FIA TCR World Tour, na pista uruguaia de El Pinar.

O que ele disse:

“A gente teve muita dificuldade de acerto do carro durante todo o fim de semana. Então ficou um pouco mais difícil para poder disputar com os carros do World Tour e mesmo com os adversários sul-americanos. Fomos para uma estratégia de corrida de recuperação. E, com esse plano, é sempre necessário assumir mais riscos. Não tem outra forma para recuperar. Na primeira corrida ainda conseguimos recuperar algumas posições e terminar com pontos no South America em 18º. Mas não conseguimos achar o acerto fino ideal do carro. Aí na segunda corrida fiz uma boa largada e já estava em 12º, perto do top10. Então houve uma sequencia de acidentes que me prejudicou. Uma confusão no S do Senna bem na minha frente me deixou sem espaço e afundou a frente do carro. Então comecei a perder muito de reta e depois tive um toque com outro carro em disputa no Laranjinha e danificou a roda, me obrigando a abandonar.

Nosso objetivo era fazer mais pontos, mas não conseguimos. Vamos ter que resetar tudo, formatar a estratégia e buscar novamente na próxima etapa, no Uruguai, que vale para o Mundial”

Thiago Vivacqua

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