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Motovelocidade: Moto1000GP visita obras do Autódromo Internacional de Chapecó
Reportagem: Grelak Comunicação
Campeonato busca novos circuitos para diversificar o calendário do Brasileiro de Motovelocidade.

Os organizadores do MOTO1000GP, o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, visitaram as obras do Autódromo Internacional de Chapecó, em Santa Catarina. Donato Khouri, organizador do evento, Gilson Scudeler, CEO do MOTO1000GP, e Marcus Vinicius Tucano, diretor de eventos, estiveram no local, acompanhados pela diretoria do Automóvel Clube de Chapecó, para avaliar o circuito e a viabilidade de realizar provas do campeonato. Além da visita, a direção do MOTO1000GP se reuniu com o prefeito João Rodrigues.

"Sempre priorizamos a segurança e a expansão de novas praças comerciais para nossos patrocinadores, parceiros e pilotos. Recomendei a inclusão de uma chicane para reduzir a velocidade da pista, e a sugestão foi bem recebida. A aproximação entre a CBM, o MOTO1000GP e os organizadores do autódromo foi muito importante. Temos um carinho especial por Santa Catarina, que sempre nos acompanhou durante as etapas em Curitiba. Acredito que o público será presenteado com grandes corridas", declarou Gilson Scudeler, CEO do MOTO1000GP.

O Autódromo Internacional de Chapecó contará com um traçado de 4.004 metros, incluindo três retas principais: a reta de largada, a maior, com 837 metros; a segunda reta, com 634 metros; e a terceira, com 424 metros. O circuito terá 12 curvas, sendo sete à direita e cinco à esquerda, com destaque para a curva 7, de alta velocidade, que se estende por 517 metros com um raio aberto constante. Com inauguração prevista para o fim de 2025, será a primeira pista asfaltada do estado.

"O autódromo é muito rápido e tem características únicas, o que considero essencial. A diversidade de circuitos é crucial para um campeonato brasileiro, pois desafia os pilotos a se adaptarem a diferentes condições, especialmente nas categorias de base do MOTO1000GP, como R15, R3 e GP300. Essas categorias formam pilotos que depois competem posteriormente na GP600 e GP1000, que também aproveitam melhor a variedade de traçados", destacou Scudeler.

A cidade, localizada no oeste catarinense e com cerca de 250 mil habitantes, recebe investimentos significativos para a construção do autódromo. O projeto, fruto de uma parceria público-privada, conta com recursos estaduais de R$ 20 milhões para asfaltamento. A Prefeitura investe R$ 33,4 milhões na construção da pista, boxes e infraestrutura, enquanto o Automóvel Clube de Chapecó destina R$ 20 milhões para a conclusão da obra.

"O prefeito João Rodrigues abraçou a ideia e será um grande parceiro na realização de um evento com excelentes condições. Ele se mostrou um líder inovador, com uma visão à frente de seu tempo. Hoje, é crucial ter um prefeito que valorize a construção de um autódromo. Embora diversas áreas necessitem de investimentos, o turismo, incluindo o automobilismo e o motociclismo, pode gerar receita para a cidade e projetá-la além das fronteiras do estado e do país", finalizou o CEO.

No final de 2023, o MOTO1000GP esteve no Autódromo de Brasília para acompanhar o andamento das obras e também planeja visitar em breve a construção da pista de Cuiabá. Essas ações reforçam o compromisso do campeonato em expandir e diversificar os locais de realização das provas, buscando incluir novas praças e ampliar a presença da motovelocidade em diferentes regiões do Brasil. Atualmente, o campeonato realiza etapas em quatro estados.

O MOTO1000GP, que é o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, segue todos os protocolos de segurança exigidos pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) e pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM). O campeonato tem o patrocínio da Yamaha, Motul, Pirelli e LS2, e o apoio da Revista Duas Rodas. As corridas são transmitidas no canal do YouTube do MOTO1000GP, no canal BandSports em rede nacional e em sete países pelo canal New Brasil, também do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

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