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Problema freia recuperação e tira 1ª vitória do Sigma no Endurance
Reportagem: MS2 Comunicação
Foto: Willian Inacio
O circuito de Curitiba foi o palco da segunda etapa com a prova de quatro horas de duração.

A equipe Sigma P1 esteve muito perto de conquistar sua primeira vitória em 2020. No último sábado (5), a equipe sediada no RS esteve em Curitiba para a 2ª etapa do Império Endurance Brasil, com quatro horas de duração. Depois de um começo de prova complicada, o trio formado por Jindra Kraucher, Aldo Piedade Jr. e Ney Faustini liderava com mais da metade da prova disputada, mas um problema freou a recuperação e tirou as chances de vitória do time.

Depois de cravar a pole em sua categoria, a P2, o trio iniciou sua busca pelo primeiro lugar com Kraucher, que enfrentou os primeiros problemas no circuito paranaense. "Tivemos um começo de prova um pouco conturbado. O Jindra teve uma falha no duto de pressurização do turbo, que nunca incomodou e resolveu escapar duas vezes", relata o engenheiro Pedro Fetter, um dos idealizadores do projeto do carro. Mesmo assim, o time seguiu em frente e continuou na briga por posições.

"Voltamos para a prova e o ritmo estava perfeito. O Ney fez um stint muito bom, totalmente limpo, com as voltas constantes. Entregamos o carro para o Aldo na metade da prova com os pneus novos", relembra Fetter. A consistência e a velocidade fizeram a trinca retornar à liderança perdida. "Estava com um ritmo excelente, o mesmo dos ponteiros, não só da categoria, mas da prova. Conseguimos recuperar quase todas as posições que a gente tinha perdido", acrescenta.

No entanto, a quebra de um eixo no começo da reta principal, logo após a entrada dos boxes, acabou com as chances de vitória do Sigma. "A gente estava liderando a prova e tentando abrir uma margem para ter alguma segurança, quando do nada houve essa quebra do eixo na entrada da reta. Tivemos que abandonar, mas faz parte", lamenta Fetter. "Foi a quebra de um componente que vinha sendo utilizado há muito tempo, de fácil solução", relata o engenheiro Evandro Flesch, o outro responsável pelo projeto, em referência ao eixo danificado.

Mesmo ainda tendo sido o segundo melhor carro classificado de sua classe no resultado final da prova em Curitiba, o time quer mais na próxima prova, no Velopark, pista mais usada pela escuderia para testes, em especial as peças do novo e moderno câmbio do Sigma construído para a categoria P1, que ainda não estreou na temporada. "Estamos confiante para o carro da P1, na próxima etapa, também vir bem forte", acrescenta Fetter.

Para a próxima prova, o time deve receber um pacote com atualizações de componentes mecânicos, para superar os desafios do circuito gaúcho, muito exigente com motor e freios. A terceira etapa da temporada do Império Endurance Brasil, também com quatro horas de duração, deverá ser disputada em outubro.

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