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F-1: Honda conclui bem-sucedida temporada de 2020
Reportagem: Rodrigo Leite / Viviane Costa
Honda Brasil
Equipe com motor Honda conquistou o segundo lugar no Campeonato Mundial de Construtores pela primeira vez desde 2004.

O Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2020 foi um dos mais desafiadores em décadas. A competição foi postergada em seu início e teve de comprimir uma temporada de 17 corridas em apenas 23 semanas, por conta da pandemia global de COVID-19.

Mas, mostrando o espírito desafiador inerente à filosofia da Honda, o fabricante de motores respondeu com uma de suas temporadas de maior sucesso nas últimas três décadas. As equipes Aston Martin Red Bull Racing e Scuderia AlphaTauri somam três vitórias, 14 pódios, 20 resultados nos cinco primeiros colocados e 41 finalizações com pontos, com um time de pilotos composto por Max Verstappen, Alex Albon, Pierre Gasly e Daniil Kvyat.

Mais impressionante, devido ao cronograma extremamente apertado, foi a confiabilidade da Unidade de Força Honda. O motor RA620H atendeu ao esperado, com quatro carros em cada corrida, sendo a Honda o único fabricante a não receber penalidades relacionadas à motorização neste ano.

"Gostaria de agradecer a todos os envolvidos no programa Honda F1 por todo o trabalho árduo nesses tempos difíceis, assim como a todos os nossos amigos da Red Bull e AlphaTauri. Seus esforços são muito apreciados e agradecemos também às famílias que os apoiaram", disse o Diretor Técnico da Honda F1, Toyoharu Tanabe. "Um dos principais pontos positivos foi que aprendemos com as temporadas anteriores, melhorando nossa confiabilidade de modo que usamos apenas os três conjuntos motrizes permitidos por piloto, sem sofrer penalidades relacionadas a isso."

Os pilotos da Honda chegaram nas dez primeiras posições do grid 41 vezes de 68 possíveis, incluindo três corridas em que todos os quatro estiveram juntos na metade superior do grid.

Três dos quatro pilotos da Honda conquistaram o pódio, incluindo a primeira vitória na carreira de Pierre Gasly. Cada um dos pilotos também ficou entre os quatro primeiros e a dupla da Red Bull marcou pontos suficientes para terminar em segundo no Campeonato Mundial de Construtores, a melhor colocação para uma equipe Honda desde que a equipe Lucky Strike BAR Honda terminou na mesma posição em 2004.

Outros destaques da temporada incluíram duas vitórias e uma pole para Verstappen, que marcou 11 pódios, o máximo para um piloto da Honda desde que Ayrton Senna registrou 12 corridas entre os três primeiros em 1991. Albon conquistou seus dois primeiros pódios na carreira, incluindo parte de um pódio duplo no Bahrein, enquanto Kvyat teve um final de ano forte, terminando em quarto na 13ª rodada e se classificando entre os 10 primeiros em cada uma das últimas três corridas.

"No geral, esperávamos lutar pelo título do campeonato com a Aston Martin Red Bull Racing, mas não conseguimos igualar a Mercedes ao longo do ano e por isso é claro que precisamos trabalhar muito para melhorar nosso conjunto," disse Tanabe. "Ao mesmo tempo, houve alguns pontos altos, como Max vencendo o Grande Prêmio de 70 anos e Pierre conquistando sua primeira vitória na F1, a segunda da equipe em nossa 50ª corrida com a escuderia, no Grande Prêmio em Monza. Conforme anunciado anteriormente, no final da próxima temporada a Honda se retirará da Fórmula 1. Mas nosso objetivo continua o mesmo: vencer o campeonato mundial. Juntamente com as nossas equipas parceiras, iremos agora trabalhar muito durante o que será um curto período de entressafra, na procura de mais performance, para que possamos regressar mais fortes."

O cronograma provisório da temporada de F1 de 2021 compreende 23 eventos, começando em 21 de março em Melbourne, Austrália e terminando em 5 de dezembro em Abu Dhabi.

Sobre a Honda no Brasil:

Em 1971, a Honda iniciava no Brasil as vendas de suas primeiras motocicletas importadas. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Moto Honda da Amazônia, em Manaus, de onde saiu a primeira CG, até hoje o veículo mais vendido do Brasil. De lá para cá, a unidade produziu mais de 25 milhões de motos, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Produtos de Força da Honda no País, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores, entre outros. Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, administradora de consórcios referência no mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros Honda e o Banco Honda. Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados e, pouco tempo depois, em 1997 a Honda Automóveis do Brasil iniciava a produção do Civic, em Sumaré (SP). A segunda planta de automóveis da marca, construída na cidade de Itirapina (SP), foi inaugurada em 2019 e concentrará, a partir de 2021, toda produção dos modelos locais, enquanto a unidade de Sumaré se consolidará como centro de produção de motores e componentes, desenvolvimento de produtos, estratégia e gestão dos negócios do grupo Honda. Atualmente, 2 milhões de automóveis da marca já foram produzidos em solo nacional. Durante esses anos, a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito, de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento. Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1.300 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS). O empreendimento supre toda a demanda de energia elétrica da fábrica de automóveis e dos escritórios das cidades de Sumaré e São Paulo, reduzindo os impactos ambientais das operações da empresa. Em 2015, a Honda Aircraft Company anunciou a expansão das vendas do HondaJet, o jato executivo mais avançado do mundo, para o Brasil. Saiba mais em www.honda.com.br e www.facebook.com/HondaBR

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