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Raphael Reis faz mais de 30 voltas com seu Honda Civic TCR em Interlagos
Reportagem: Luis Ferrari
Foto: Vinicius Marmo
Menos de 24 horas depois de competir pela Stock Light, brasiliense volta para pista em teste da equipe W2.

Raphael Reis e a equipe W2 retornaram à pista de Interlagos na terça-feira para mais uma sessão de teste do Honda Civic TCR #77, que estreia no TCR South America em cinco semanas. O piloto brasiliense percorreu mais de 30 voltas pelo circuito paulistano e, na melhor delas, cravou 1:40.946.

A marca ficou a apenas 1.1s do tempo da pole-position da Stock Car, estabelecido por Gabriel Casagrande no último sábado e superou em 2.4s o tempo da pole da Stock Light, de autoria de Arthur Leist.

Considerando que foi apenas o segundo contato do piloto e da equipe com o carro da nova categoria, a expectativa é de uma aproximação ainda maior das marcas da principal categoria do Brasil quando forem realizados os treinos oficiais para a abertura do campeonato, novamente em Interlagos no último fim de semana de junho.

Piloto e engenheiros ficaram impressionados com a performance do carro de tração dianteira e 340 cavalos, especialmente com a eficiência das frenagens e a aderência nas curvas. O Civic registrou 228 km/h no fim da reta dos boxes como top speed.

A atividade em Interlagos marcou o regresso do campeão da Stock Light em 2018 à pista, depois de um fim de semana de altos e baixos na categoria de acesso à Stock Car. Raphael Reis liderou os treinos livres e vinha para um pódio na corrida 1 quando teve pneu furado na penúltima volta. Na prova 2, o brasiliense largou do fim do grid e terminou em sexto.

O que ele disse:

“Hoje foi um dia muito proveitoso. O intuito de entender o máximo possível de um carro completamente novo para nós foi atingido aqui em Interlagos. O Civic é muito diferente do Stock Light. Lá eu já tenho um entrosamento e entendimento do carro muito alto, aqui precisei aprender tudo do zero, o carro é tração dianteira, então hoje tentamos aprender os melhores ajustes para conseguir deixar o carro perfeito. Foi muito importante também para entender as reações aos ajustes, já que o equipamento é muito sensível. Fizemos bons testes e agora é colher e estudar as informações que tiramos hoje na pista. A oportunidade de testar na pista da abertura do campeonato foi extremamente positiva e percebi que os mecânicos e os engenheiros da W2 encerraram o dia de trabalho aqui tão encantados quanto eu com esse novo carro”

Raphael Reis

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