“Desde o segundo treino livre, ontem à tarde, andei sempre entre os mais rápidos, que é muito difícil em uma categoria ultracompetitiva como a Stock Car. Ainda não consegui a pole position, mas larguei nas duas primeiras filas em todas as corridas, menos na primeira. (o piloto da Ipiranga Racing largou em 3º na segunda etapa da temporada, em Goiânia; 4º na terceira, no Rio de Janeiro; 2º na quarta, no Velocittà; e 3º aqui no Veloprak). Na primeira corrida, tentei atacar o Zonta no início, mas perdi tempo em uma troca de pushes (uso do botão de ultrapassagem) com o Marcos Gomes e no fim já estava mais me defendendo do Daniel Serra, que era o quarto, para assegurar o lugar no pódio. Na segunda corrida eu sabia que teria que botar muito combustível para chegar ao fim da prova, mas quando voltei do pit peguei muito trânsito e não consegui fazer o número de ultrapassagens que esperava”, disse o gaúcho de 32 anos, que teve muita torcida dos conterrâneos.

Thiago Camilo largou em 5º na corrida principal e se manteve nessa posição até a abertura da janela de pit stops. Nesse momento o Toyota número 21 da Ipiranga Racing já perdia mais rendimento que os principais adversários, e a situação se agravou quando um problema aparentemente de ignição fez o carro falhar intermitentemente. Camilo abriu na 10ª posição – que lhe daria a pole position com o grid invertido na corrida 2 - a última volta, mas acabou vendo a bandeira quadriculada em 12º. Parou no pit entre as corridas para tentar resolver o problema, mas voltou rapidamente para a pista para não perder uma volta e o problema reapareceu no meio da segunda prova, obrigando o piloto a abandonar.