Gerson já havia ganho seis posições na prova quando foi abalroado na relargada, caiu para o 16º lugar e teve que escalar todo o pelotão novamente para receber a bandeira quadriculada a uma posição do pódio.
Partindo do 12º lugar do grid, Gerson Campos fez excelente largada e avançou quatro posições na primeira volta. O piloto do carro #82 tinha um ritmo muito forte com boa manobra ganhou mais uma posição e era o sétimo colocado.
Na terceira volta o safety car foi acionado para retirada de um concorrente que ficou parado na entrada da reta oposta. Na relargada Campos foi abalroado por Caio Castro na entrada do “S”do Senna e com isso caiu para o 16º lugar.
O piloto conseguiu retornar para a corrida mesmo com o carro desalinhado e recuperou duas posições. Na sétima volta Campos superou Alceu Feldmann Neto e avançou para o 13º posto.
Com um ritmo muito forte Gerson Campos foi alcançando e superando seus adversários, um após o outro. Com uma boa manobra na curva da junção ultrapassou Wagner Pontes, na sequência superou Claudio Simão e Marco Tulio para entrar no grupo dos dez melhores.
Na volta número 10 o safety car foi acionado novamente para a retirada de um carro, logo em seguida um acidente sob safety car tumultuou a prova e neste momento Campos era o oitavo lugar. Na relargada o piloto do carro #82 conquistou o sétimo lugar e no giro seguinte avançou para sexto.
Na última volta mais um acidente provocou uma nova entrada do carro de segurança, com isso a corrida acabou sob bandeira amarela e Gerson Campos recebeu a bandeira quadriculada na sexta colocação.
O próximo compromisso do piloto pela Porsche Cup acontece nos dias 29 e 30 de junho, no Estoril, em Portugal.
O que ele disse:
“Eu estou feliz com nossa velocidade, principalmente com nosso ritmo de corrida nessas primeiras etapas. O ritmo de classificação já foi melhor com o segundo lugar aqui em Interlagos. Agora sofremos muito nessa etapa, duas batidas por trás em situações que eu não tinha nem como evitar o choque, batidas desgovernadas de quem vinha atrás. Antes da prova a organização chamou os pilotos para pedir calma, mas mais uma vez eu fui acertado enquanto eu fazia voltas conservadoras. Eu acho que precisa haver punição para os pilotos sentirem o peso dessas manobras, porque não é só o peso financeiro, mas esportivo, com nossos patrocinadores. Se não há punição o piloto se sente encorajado fazer este tipo de coisa. Acho que as recuperações foram boas nas duas corridas, mas o esporte ensina a nunca desistir e eu vou tentar chegar na última etapa com chances de títulos, não vou desistir e vou lutar até o final.”
Gerson Campos