Em quatro temporadas na categoria, o único piloto a disputar todas as provas da história do certame havia conquistado o terceiro lugar em três oportunidades. O resultado mostra a consistência do brasiliense no conceito TCR.

Na corrida 1, partindo do quarto lugar do grid, Raphael Reis foi atacado na largada e era o sexto colocado. Na abertura da segunda volta o safety car foi acionado após acidente no pelotão de trás.

No terceiro giro de prova Reis fez uma boa relargada a avançou para a quinta posição. Na sequência o piloto apoiado pelo Banco BRB passou a atacar o concorrente a frente em busca do quarto lugar.

Reis tinha um ótimo ritmo, mas era impedido de avançar pelo concorrente. Na oitava volta Reis conseguiu a ultrapassagem e era o quarto colocado, o piloto tinha a missão de chegar no grupo dos três primeiros para seguir na luta pelo título do campeonato.

A corrida seguia muito equilibrada, Reis se aproximava do terceiro colocado, mas não teve tempo suficiente para buscar a ultrapassagem e recebeu a bandeira quadriculada na quarta colocação. Com o resultado Raphael Reis não tinha mais chances matemáticas de ser campeão e disputaria o vice-campeonato na segunda prova.

Com o grid de largada definido pela inversão dos dez mais bem colocados do classificatório, Raphael Reis partiu da sétima posição na corrida 2. O piloto do Cupra Leon VZ #77 preparado pela W2 ProGP manteve sua posição, mas na segunda volta a chuva caiu com força em Rosario e obrigou todos os pilotos a trocarem os pneus.

Após as paradas Raphael Reis era o oitavo colocado e buscava a escalada na prova. O piloto esteve envolvido em diversas disputadas e na décima volta era o sexto colocado em uma pista muito molhada e de difícil de pilotar.

Duas voltas tarde Reis era o quinto colocado e na sequência avançou para o quarto lugar.

Mostrando muita velocidade na pista molhada Reis fez ótima ultrapassagem sobre Pedro Cardoso na volta final e garantiu o terceiro lugar da prova e do campeonato.

O que ele disse:

“Foi uma temporada muito boa, novamente disputamos o título até a última etapa, mas não foi desta vez. A primeira prova foi difícil, mas avançamos e terminamos em quarto. Na segunda corrida o carro estava perfeito, mas como eu não tinha mais chance de ser campeão optei por não interferir na disputa com o os pilotos que tinham chance. Depois que a disputa estava definida comecei a escalar o pelotão e acho que se tivesse sido mais agressivo no começo poderia ter ganho a prova. Agora é seguir trabalhando porque estamos cada vez mais perto.”

Raphael Reis