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Stock Car: asfalto abrasivo e calor serão os maiores desafios
Reportagem: Alexandre Kacelnik
Foto: Carsten Horst
Autódromo Orlando Moura foi o palco da primeira das 35 vitórias de Thiago Camilo com as cores da Ipiranga.

Em 2019, da última vez que a Stock Car passou por Campo Grande (MS), Thiago Camilo fez a pole position e venceu a corrida principal com o carro número 21 da Ipiranga Racing. Na volta da principal categoria do automobilismo nacional à pista de 3443 metros do Autódromo Orlando Moura, no próximo fim de semana, para a disputa da 9ª etapa da temporada 2025, muita coisa mudou: o carro é bastante diferente e o asfalto bem mais abrasivo. Mas o piloto acredita que as referências da pista, suas e da equipe, podem ser um diferencial.

“As coisas mudaram bastante, mas claro que piloto e equipe conhecerem a pista, já terem vencido aqui, ajuda um pouco, até no aspecto da confiança. Gosto de correr nesse traçado, e o fato de Campo Grande ter sido o palco da minha primeira vitória com as cores da Ipiranga é sempre um incentivo a mais”, diz o paulistano de 41 anos, que também venceu em Campo Grande em 2009, ainda pela Ipiranga Vogel. Aquela foi a primeira de suas 35 vitórias – do total de 41 na Stock Car – com as o amarelo e azul da Ipiranga.

Na vitória de 2019, Guiga Gonçalves já era engenheiro de Thiago Camilo. Hoje como chefe da equipe Ipiranga Racing e ainda no rádio do piloto nas corridas, ele fala sobre os desafios da etapa de Mato Grosso do Sul.

“Sabemos por pilotos e engenheiros de outras categorias que correram recentemente em Campo Grande, inclusive o próprio Thiago Camilo, que as condições do asfalto estão muito piores que em 2019, quando o desgaste já era alto. Então o principal desafio do fim de semana será fazer um carro que persista andando bem, ou que perca menos que os adversários na medida em que os pneus desgastem. Isso vale para a corrida e também para a classificação, que é feita em três sessões. Às vezes dar uma volta a menos no Q1 significa chegar no Q3”, diz Guiga.

“Outro desafio grande será o calor, que deve ser o maior do ano (a previsão da Climatempo para o sábado de classificação e Sprint Race é de máxima de 35 graus). Tanto para o equipamento quanto para os pilotos. Principalmente na corrida de 50 minutos do domingo, manter o desempenho com temperatura altíssima dentro do cockpit exige muito preparo físico, resistência e concentração”, conclui o engenheiro.

Cesar Ramos, que chegou à Ipiranga Racing em 2020, tem como melhor resultado em Campo Grande um 5º lugar na corrida principal de 2018, pela equipe Blau. O piloto gaúcho faz parte de pouco mais da metade do grid que já conhece a pista.

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